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Archive for abril \25\-03:00 2010

Continuando a história de todas as copas, neste post vamos mostrar a história das copas de 1954 a 1966, lembrando que neste período, o Brasil se sagrou Bi-campeão mundial.

COPA DO MUNDO DE 1954

SEDE: SUÍÇA

PARTICIPANTES: 16 PAÍSES

CAMPEÃ: ALEMANHA

VICE-CAMPEÃ: HUNGRIA

COLOCAÇÃO DO BRASIL:  ELIMINADO NAS QUARTAS DE FINAL

A Copa do Mundo FIFA de 1954, a quinta edição do certame, foi sediada na Suíça de 16 de junho até 4 de julho. Era o ano do 50º aniversário da FIFA, portanto era apropriado que a competição máxima do futebol fosse jogada no país de seu órgão maior, e a Suíça foi escolhida como anfitriã em julho de 1946. O torneio foi vencido pela Alemanha Ocidental ao bater a Hungria na final por 3 a 2 sacramentando assim o primeiro título aos germânicos.

A COMPETIÇÃO

Pela primeira vez uma Copa teve cobertura pela televisão, e moedas comemorativas foram cunhadas por causa do evento. A partir dessa Copa, o Brasil passsou a usar o uniforme com a camisa amarela e o calção azul. Depois da derrota no Mundial de 1950, o uniforme antigo (camisa branca e calção azul usado desde 1919) foi considerado uma das fontes de azar. Em 1953, o professor e jornalista gaúcho Aldyr Garcia Schlee venceu outros treze candidatos no concurso para escolha do novo uniforme. Como vencedor recebeu uma cadeira cativa no Maracanã, um estágio como desenhista no extinto jornal Correio da Manhã e uma soma em dinheiro.

Foi um mundial dominado amplamente pela fantástica equipe húngara, campeã olímpica de 52, composta de super craques como Ferenc Puskás, Nándor Hidegkuti, József Zakariás, Sándor Kocsis, Zoltán Czibor, dentre outros. Mas existiam outras seleções fortes como o Uruguai bicampeão mundial, o Brasil (que tentava se recompor de 50 com Didi e Julinho Botelho), a Alemanha Ocidental (com Fritz Walter e Helmut Rahn).

Estádio Hardturm – Súiça

A Copa de 54 foi disputada na Suíça e foi a primeira em solo europeu depois da 2ª Guerra. A escolha da sede levou em conta justamente a neutralidade da Suíça durante o conflito. Apesar do sucesso do certame cabe uma crítica à fórmula da copa, bastante confusa. Cada grupo tinha dois cabeças de chave que não se enfrentavam, assim como as duas equipes restantes que não se enfrentavam. Assim ao invés de 3 jogos cada, no sistema todos contra todos, relizaram-se apenas 2 jogos por equipe. Os cabeças de chave foram baseados nos rankings da FIFA à época e eram os seguintes:

  • Grupo 1: Brasil e França
  • Grupo 2: Hungria e Turquia
  • Grupo 3: Áustria e Uruguai
  • Grupo 4: Inglaterra e Itália

Primeira fase

A Hungria, pelo Grupo B, aplicou na 1ª fase duas goleadas históricas,uma sobre a fraca Coréia do Sul por 9 a 0 e a outra sobre nada mais, nada menos do que a Alemanha Ocidental, 8 a 3. Turquia e Alemanha Ocidental então tiveram que jogar o desempate pois terminaram empatados em pontos. A partida foi vencida pelos alemães com facilidade. O técnico Sepp Herberger colocou o time reserva em campo contra os húngaros, pois assim absorveria melhor uma mais que provável derrota e pouparia seus comandados.

Pelo Grupo A, o do Brasil, ocorreu um episódio bastante curioso. Brasil e Iugoslávia venceram seus primeiros compromissos (Brasil 5 a 0 contra México e Iugoslávia pela contagem simples sobre a França) e o empate garantia ambos na fase seguinte. Acontece que os jogadores do Brasil não conheciam o tal regulamento e atacavam insistentemente a meta iugoslava, com os jogadores eslavos fazendo gestos aos brasileiros pelo empate que beneficiaria os dois. Ao final do jogo alguns brasileiros choravam e apenas posteriormente a situação foi esclarecida. Tanto brasileiros como iugoslavos se classificaram à fase seguinte.

No grupo C, Áustria e Uruguai classificaram-se sem problemas. A Celeste Olímpica ganhou da Tchecoslováquia por 2 a 0 e da Escócia por 7 a 0.uma curiosidade é que ,insatisfeito com as intromissões da comissão técnica no seu trabalho, o técnico da Escócia Andy Beattie pediu demissão logo após a derrota para a Áustria. A Áustria também passa fácil com 1 a 0 na Escócia e 5 a 0 na Tchecoslováquia. No Grupo D, o English Team tenta se refazer do desastre de 50, sua estréia em copas. Empata em um jogo espetacular com a Bélgica por 4 a 4 e ganha da Suíça por 2 a 0. Suíça e Itália duelariam duas vezes no grupo. Na primeira partida os helvéticos venceriam por 2 a 1 num jogo muito conturbado e de uma arbitragem bastante controversa do brasileiro Mario Vianna. As equipes se enfrentariam novamente, e no jogo desempate a Suíça vence por 4 a 1. Chega as Quartas de Final.

Time alemão campeão de 1954

Fase final

O Brasil foi a vítima magiar nas Quartas. Uma verdadeira batalha campal em Berna e Hungria vence por 4 a 2. Áustria e Suíça fazem o jogo com maior número de gols da história dos mundiais: Áustria 7 x 5 Suíça. A Alemanha Ocidental vence a Iugoslávia por 2 a 0 e o Uruguai atropela a Inglaterra por 4 a 2.

Numa das semifinais tivemos a Áustria encarando a equipe da República Federal da Alemanha, uma das três nações alemãs da época. O time da RFA se classificou batendo os alemães da região do Sarre, ocupado pela França, enquanto a Alemanha Oriental não se inscreveu para a Copa. Com a final em jogo, a equipe alemã bateu a austríaca por 6 a 1. Destaque para os irmãos Fritz e Ottmar Walter, que, com passes rápidos, levaram sempre perigo ao gol austríaco.

Na outra semifinal, tivemos um dos mais interessantes jogos do torneio, onde a Hungria liderava sobre o Uruguai ao final do primeiro tempo por 1 a 0. Mas ao final dos noventa minutos o placar apontava 2 a 2, levando a partida a prorrogação. A igualdade foi quebrada por Sándor Kocsis, que marcaria dois gols no tempo extra e assim levando a Hungria a final, derrotando um time que jamais havia perdido um jogo de Copa do Mundo. O Uruguai sofreria sua segunda derrota ao ceder o terceiro lugar aos austríacos por 1×0.

Final: “O Milagre de Berna”

O Wankdorf Stadium em Berna recebeu 60.000 pessoas se espremerem para acompanhar a partida final entre Alemanha Ocidental e Hungria, uma repetição do jogo da primeira fase. Nesta fase, a Hungria venceu os reservas alemães por 8 a 3. O Time Dourado dos húngaros era o favorito, pois vinha de 32 partidas invicto, porém vinha de duas partidas duras. Começou a chover no dia do jogo – na Alemanha isso é chamado de “Fritz-Walter-Wetter” (tempo de Fritz Walter) pois dizia-se o capitão da equipe alemã Fritz Walter jogava seu melhor futebol na chuva. Adi Dassler, proprietário da Adidas e fornecedor de material esportivo para a seleção alemã, forneceu chuteiras com cravos intercambiáveis, que melhor se adaptariam ao campo molhado.

Na final se viu Ferenc Puskás atuando mesmo não estando em sua melhor forma. Ainda assim ele colocou seu time à frente do placar em apenas 6 minutos de jogo, e com Zoltán Czibor fazendo outro tento dois minutos depois parecia que os favoritos realmente levariam o título. Porém, com um rápido gol de Max Morlock no décimo minuto, e Helmut Rahn empatando aos 19, a maré começou a virar.

No segundo tempo a Hungria desperdiçou diversas chances. Mas, nervosos não conseguiram nada. Os alemães praticamente “cozinharam” o jogo a seu favor, e acabariam premiados. A meros seis minutos do final da partida, o popular narrador do rádio alemão Herbert Zimmermann fez sua mais memorável declaração ao dizer: “Rahn deveria chutar do meio da rua” (em alemão: “aus dem Hintergrund müsste Rahn schießen”), e assim foi. O segundo gol de Rahn, que chutou da meia-lua da área, após a zaga húngara afastar mal a bola, deu a liderança da partida aos alemães. Depois, Puskás ainda teve um gol impedido.

Aos alemães foi entregue a Taça Jules Rimet e o título de vencedores da Copa do Mundo com a torcida cantando junto o hino nacional alemão. Na Alemanha, esta partida é conhecida como o Milagre de Berna. Um filme baseado na história foi lançado em 2003. Para os húngaros, a derrota foi um desastre.

Os 11 gols marcados por Kocsis não apenas o garantiram a artilharia desta Copa, mas o tornou o recordista como artilheiro em uma Copa, superando Ademir de Menezes que havia marcado 9 tentos na Copa anterior. A marca de Kocsis viria a ser quebrada na Copa seguinte por Just Fontaine e seus 13 gols.

COPA DO MUNDO DE 1958

SEDE: SUÉCIA

PARTICIPANTES: 16 PAÍSES

CAMPEÃO: BRASIL

VICE-CAMPEÃ: SUÉCIA

A Copa do Mundo de 1958 foi a sexta Copa do Mundo disputada, e contou com a participação de 16 países. 51 países participaram das eliminatórias. Um torneio marcante em muitos aspectos, a Copa da Suécia viu entre outras coisas a estréia de Pelé, treze gols marcados pelo artilheiro francês Just Fontaine, e a primeira conquista do Brasil, o que representa a primeira e única vez que um time sul-americano levantou a taça em solo europeu. Os grandes favoritos ao título eram ingleses, soviéticos, franceses e alemães. O Brasil, depois do vice em 1950 e da fraca campanha em 1954 era visto com desconfianças. A Hungria, de protagonista em 54 chegava como mera coadjuvante em 58, sendo que sem os seus principais craques, a equipe pouco pode fazer na copa.

AS ELIMINATÓRIAS

Esta Copa do Mundo viu a inscrição e classificação da União Soviética pela primeira vez, e a classificação de todas as nações constituintes do Reino Unido: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, com os norte-irlandeses ainda conseguindo a façanha de eliminar a Itália, bicampeã em 1934 e 1938, pela primeira (e única) vez na história da competição.

Além das Eliminatórias européias, o País de Gales, que terminou em segundo atrás da Tchecoslováquia, jogou uma repescagem contra Israel depois que os israelenses venceram seu grupo sem precisar jogar devido às desistências de Turquia, Indonésia e Sudão. A FIFA determinou que nenhuma equipe se classificaria para a Copa sem jogar pelo menos uma partida pois muitos times se classificaram em Copas anteriores só por causa da desistência de outros. Gales venceu a repescagem e se classificou.

Na América do Sul, a surpresa foi a eliminação do Uruguai, bicampeão em 1930 e 1950 e semifinalista em 1954, que foi eliminado pelo Paraguai, após sofrer uma goleada em Assunção por 5-0, com três gols de Amarilla.

Em 8 de fevereiro, Lennart Hyland e Sven Jerring apresentaram os resultados do sorteio onde as equipes classificadas foram divididas em quatro grupos.

A COMPETIÇÃO

Formato

O formato da competição mudou comparado ao da Copa anterior: 16 times ainda competiam em quatro grupos de quatro equipes, mas desta vez todos enfrentavam todos pelo menos uma vez, sem tempo extra em caso de empate. No lugar disso, se o segundo e terceiro colocados empatassem em número de pontos, haveria um jogo desempate do qual o vencedor seguiria adiante. Se o desempate ficasse empatado, então a regra de goal average dos jogos do grupo seria utilizada para determinar o classificado. Se ainda assim persistisse a igualdade, haveria sorteio. Se os dois primeiros colocados da chave terminassem empatados, goal average seria utilizado para definir o primeiro e o segundo. Este regulamento não havia sido concluído até o início da competição e continuou sendo debatido no meio do certame.

Comemoração de mais um gol do Brasil em  1958

Favoritos

Os especialistas da época arriscavam não dar palpites em relação ao favorito.

Tomando por base o torneio anterior disputado na Suíça em 1954, a campeã Alemanha Ocidental era favorita, mas perdera 7 jogos amistosos em 10 disputados. Embora tivese renovado a equipe com os novatos Uwe Seeler e Karl-Heinz Schnellinger, a equipe base era praticamente a mesma que havia derrotado a Hungria na final de Berna, contando com seu capitão Fritz Walter, na época com 38 anos, e em fim de carreira.

A Hungria vinha forte desde que fora derrotada na final de 1954, mas a Revolução Húngara, ocorrida em 1956, onde os tanques soviéticos dominaram Budapeste, fizeram com que seus principais jogadores (Ferenc Puskas, Sándor Kocsis e Zoltán Czibor) fugissem do país, e se refugiassem em clubes da Espanha. Com isso, a Hungria iria para a Suécia com uma equipe que perdera seu brilho, e contava com uma mistura de remanescentes de 1954, como Gyula Grosics, László Budai e József Bozsik e novatos não-testados em competições internacionais, como Máté Fenyvesi, Károly Sándor, Ferenc Szojka e Lajos Tichy.

A União Soviética era uma das grandes favoritas, visto que, em 1956 ganhara a medalha de ouro no Torneio de Futebol, nos Jogos Olímpicos de Melbourne, e contara com toda a base que ganhara àquele torneio.

Por sediar o torneio, a Suécia era grande favorita, e contava com atletas experientes, que jogavam na Série A italiana, como Nils Liedholm, Agne Simonsson, Gunnar Gren e Kurt Hamrin.

A Inglaterra tinha um bom time, mas veio enfraquecido, pois, seis meses antes do torneio, perdera Duncan Edwards, Tommy Taylor, e Roger Byrne, num desastre de avião em Munique. Os jogadores eram do Manhcester United, equipe tricampeã inglesa, e que era a base da seleção nacional. Com isso, tiveram que refazer os planos para o Mundial, convocando jogadores que jogaram em 1950, como o veterano Tom Finney.

Dos latinos, o Brasil era o grande favorito, e tinha uma mescla de jogadores experientes e novatos na dose certa, mas havia ressalvas quanto ao controle emocional dos jogadores, quando expostos à pressão.

Transmissão e cobertura

Depois do sucesso de transmitir a Copa anterior de 1954, esse torneio também foi televisionado. O lançamento da segunda versão do satélite Sputnik pelos soviéticos, em janeiro de 1958, possibilitou a transmissão televisiva do torneio para os países europeus. No total, 11 países europeus aderiram ao consórcio liderado pela Sveriges Radio, estatal de Rádio e TV, que detinha os direitos de transmissão.

Para os países não-europeus, ficava a opção de adquirir os kinescópios dos jogos, filmados em 16 mm (ainda não havia surgido o video-tape, e os kinescópios eram o melhor meio de gravar conteúdo filmado na época). O consórcio providenciava aos interessados os kinescópios de cada partida a preço de custo, acrescido de apenas 1% de margem de lucro, para custear o trabalho das equipes de filmagem para registro dos jogos. No Brasil, a extinta TV Tupi adquiriu os kinescópios, que, anos mais tarde, puderam ser transformados em video-tape.

Para a cobertura do Mundial, 2000 jornalistas se credenciaram para cobrir o evento. Dos credenciados, 200 eram jornalistas alemães.

Primeira Fase

No Grupo 1 a Alemanha Ocidental ficou em primeiro lugar. A Irlanda do Norte surpreendeu o mundo ao ficar com a segunda vaga após derrotar a Tchecoslováquia no jogo desempate. A Tchecoslováquia aplicou na Argentina uma super goleada por 6 a 1 e os jogadores foram recebidos em Buenos Aires com uma chuva de pedras e moedas.

No Grupo 2 o destaque foi a França. Com craques como Fontaine e Kopa o time goleou o Paraguai por 7 a 3 e venceu a Escócia por 2 a 1. Com um saldo tão bom a derrota para a Iugoslávia na segunda rodada não fez diferença. Os iugoslavos ficaram com a segunda vaga.

No Grupo 3 a Suécia, dona da casa, passeou. Gales ficou em segundo. Assim esta foi a única copa até hoje em que as quatro seleções britânicas participaram juntas (Escócia, Irlanda do Norte, País de Gales e Inglaterra), só a Inglaterra e a Escócia não se classificaram para as Quartas.

No Grupo 4 Brasil, Inglaterra, Áustria e URSS decidiriam 2 vagas. O Brasil estreou bem com 3 a 0 na Áustria. Após o empate em 0 a 0 contra o English Team, os jogadores se reuniram com o treinador, Vicente Feola, e pediram a entrada de Mané Garrincha e Pelé no time. O pedido deu resultado: Brasil 2-0 URSS, com grande atuação de Garrincha contra seu marcador. A URSS ficou com a outra vaga ao vencer a Inglaterra por 1 a 0 no jogo desempate.

Segunda Fase

Nas Quartas o Brasil enfrentou a forte defesa do País de Gales. Nesta partida Pelé brilhou. Ele aplicou um drible curtíssimo em seu marcador (“chapéu”) e girou de primeira. A França encarou a Irlanda do Norte em partida de grande atuação de Just Fontaine, que marcou dois dos quatro gols da vitória dos Bleus. Helmut Rahn marcou o único gol da partida entre alemães e iugoslavos, colocando os germânicos nas semis. Os donos da casa bateram os soviéticos por 2 tentos a 0.

Nas semifinais a Suécia continuou sua escalada ao derrotar a Alemanha Ocidental por 3 a 1 num jogo conturbado, onde os megafones do estádio engrossavam o coro da torcida. Provocações aprendidas pelos suecos no futebol italiano fizeram com que o alemão Erich Juskowiak fizesse uma falta violenta e fosse expulso. O capitão alemão Fritz Walter sofreu uma contusão que encerraria sua carreira após uma falta, e como substituições só puderam ser feitas após a Copa de 1970, o time alemão ficou com dois jogadores a menos.

A escalação vencedora de 1958

Na outra partida, um grande duelo. A melhor defesa (Brasil) contra o melhor ataque (França). O Brasil faz uma exibição brilhante, com Pelé, Garrincha e Didi em um grande dia. Ainda que os franceses tivessem saído na frente, grandes atuações do time brasileiro se refletiram no resultado: 5 a 2 Brasil. A França arrasa a Alemanha pelo terceiro lugar em um 6 a 3 histórico com quatro gols de Just Fontaine. Fontaine terminou a Copa com 13 gols e é até hoje o artilheiro com maior número de gols dentro de uma única Copa do Mundo.

Final

A final seria disputada no Estádio Råsunda entre Brasil e Suécia em frente a um público de 50.000. O Brasil perde o sorteio e joga de azul, ambos os times tinham o uniforme nº 1 em amarelo. “Nós vamos vencer, vamos jogar com a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida” disse o dirigente da delegação brasileira Paulo Machado de Carvalho. Nem o gol sueco que inaugurou o placar abalou a equipe. Didi, o príncipe etíope, certamente uma das peças mais importantes do time brasileiro, pegou a bola e foi calmamente andando com ela debaixo dos braços, lembrando a todos que o Botafogo tinha dado uma goleada na Suécia e não ia ser a seleção brasileira que ia perder deles. Resultado: uma partida excepcional que, mesmo com a derrota por 5 a 2 em casa, foi aplaudida de pé pela torcida sueca, ao saudar como campeões do mundo Pelé, Vavá, Zito, Mazzolla, Garrincha, Didi, Gilmar, Zagallo, entre outros. Assim o Brasil sagrava-se pela primeira vez campeão mundial de futebol.

BRASIL CAMPEÃO E O SURGIMENTO DE UM REI

Com um elenco fabuloso, a Seleção Brasileira enfim obteve o título de campeão mundial na Copa de 1958, após este lhe escapar em edições anteriores, e viu Pelé e Garrincha despontarem como grandes craques do futebol em todos os tempos.

A equipe dirigida pelo técnico Vicente Feola fez uma boa campanha na fase de grupos, como duas vitórias e um empate. O Brasil ficou no Grupo 4, ao lado de Áustria, Inglaterra e União Soviética. Na estréia, uma vitória por 3 a 0 sobre os austríacos. Na partida seguinte, contra os ingleses, apenas um empate em 0 a 0. Como não havia substituição durante os jogos, Vavá entrou no time titular no lugar de Dida. Devido à má apresentação da equipe, o treinador decidiu para o terceiro jogo substituir Joel, Mazzola e Dino Sani por Garrincha, Pelé e Zito. Assim, na última rodada, os brasileiros venceram os soviéticos por 2 a 0 e garantiram a classificação à próxima fase em primeiro lugar na chave.

Nas quartas-de-final, com Mazzola no lugar de Vavá, o Brasil teve dificuldades para eliminar o País de Gales por 1 a 0, com um gol antológico de Pelé. Nas semifinais, os brasileiros (com Vavá de volta) mostraram um grande futebol diante da Seleção Francesa de Futebol (que contava com o artilheiro da competição Just Fontaine) e venceram o rival por 5 a 2. Na final, diante dos donos da casa, outra grande apresentação. Apesar dos suecos até começaram bem, abrindo o placar, o Brasil mostrou tranqüilidade e repetiu o placar diante dos franceses 5 a 2, a maior goleada de uma seleção em uma final de Copa do Mundo. A única novidade no time para a final foi a entrada de Djalma Santos no lugar de De Sordi.

A escalação da equipe para a final seguiu o esquema 4-2-4, com: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Pelé, Vavá e Zagallo.

COPA DO MUNDO 1962

SEDE: CHILE

PARTICIPANTES: 16 PAÍSES

CAMPEÃO: BRASIL

VICE-CAMPEÃ: TCHECOSLOVÁQUIA

A Copa do Mundo de 1962 foi a sétima Copa do Mundo disputada, e contou com a participação de dezesseis países. 56 países participaram das eliminatórias. O campeonato ocorreu no Chile. O Brasil, campeão da Copa anterior, partia rumo ao bicampeonato com praticamente o mesmo time que conquistou o título na Suécia. Com base nas superstições de Paulo Machado de Carvalho, o dirigente da delegação, o mesmo comandante do avião em 58 levou a seleção se repetira em 62.

Mas outras seleções ameaçavam o bi do time canarinho. A URSS estava mais forte do que em 58 e a Hungria ameçava relembrar a sua grande copa em 1954. O time chileno, apesar de modesto, jogava em casa e não tinha nada a perder. Outra seleção que merecia destaque era a Iugoslávia.

Antecedentes

Vários países se candidataram a sede da Copa de 1962: os europeus eram os favoritos, mas a FIFA tinha decidido que depois de duas copas seguidas no continente europeu (Suíça em 1954 e Suécia em 1958), era a vez da América Latina. Sendo assim, só sobravam as candidaturas argentina e chilena.

A Argentina vinha pleiteando o direito de sediar uma Copa desde 1930. Já o Chile só apresentara sua candidatura em 1952, e era considerado um país sem condições necessárias para realizar um evento daquele porte.

Porém, em Junho de 1956, na Inglaterra, onde os 56 países membros votavam, o Chile acabou ganhando o páreo, com 32 votos. A Argentina só obtivera 10, e 14 países se abstiveram da votação.

Com o direito de sediar a Copa ganho os chilenos começaram a montar a infra-estutura necessária para a competição, liderados pelo brasileiro naturalizado chileno Carlos Dittborn, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol. O Estádio Nacional teve sua capacidade de 45 mil espectadores aumentada para 70 mil, e um novo estádio foi construído em Viña del Mar, o Sausalito.

Garrincha

Em Maio de 1960, quando os preparativos iam de vento em popa, o país foi pego de surpresa por um terremoto que registrou 9,5 pontos na escala Richter, o maior registrado na história mundial recente.[1] O tremor tinha deixado cinco mil mortos e 25% da população desabrigada, além de lançar dúvidas sobre a capacidade do Chile de sediar a Copa depois da trágedia.

Em face desses problemas, Dittborn pronunciou a frase que acabaria se tornando o slogan não oficial da competição: “Porque nada tenenos, lo haremos todo” (porque nada temos, faremos tudo). A FIFA lhe deu um voto de confiança e as obras foram terminadas em tempo recorde.

Dittborn, porém, não viveu para ver o resultado de seus esforços. Ele sofreria um ataque cardíaco em 28 de abril de 1962, um mês antes da Copa. O estádio de Arica foi batizado em sua homenagem.

Naturalizações e doping

Três dias antes da Copa, a FIFA se reuniu em Santiago e decidiu as regras para a naturalização de jogadores. As medidas visavam a acabar com a troca de países por parte de jogadores. Exemplos clássicos incluiam Di Stéfano e Puskás, ídolos respectivamente da Argentina e da Hungria, que nessa Copa iriam jogar pela Espanha. Ainda havia o caso de Mazola, que jogou a Copa de 1958 pelo Brasil e em 1962 atuou pela Itália.

As regras determinavam que a partir da próxima copa (1966) um jogador só poderia jogar por uma seleção se nunca tivesse participado pela seleção de outro país em partidas oficiais.

Outra polêmica da Copa seria em relação ao doping. O assunto tinha sido levantado pelo Congresso Médico de Santiago. Di Stéfano teria dito então que não via nenhum problema em um jogador tomar pílulas estimulantes. A declaração provocou revolta no Chile, que pediu providências à FIFA. O problema, porém, era como combater tal ação. Apesar do exame de urina já existir, não havia uma lista oficial de substâncias proibidas. O único país na época que tinha uma legislação antidoping era a Itália. Portanto, é provável imaginar que muitos jogadores tenham usado diversas substâncias na Copa para aumentar seu desempenho.

A COMPETIÇÃO

Primeira Fase

No Grupo 1, a surpresa foi a eliminação prematura do Uruguai. O grande jogo foi um empate entre URSS e Colômbia em 4 a 4. Nessa partida, houve o primeiro (e até hoje) único gol olímpico da história das Copas marcado por Marcos Coll, da Colômbia. A segunda vaga ficou com a forte Iugoslávia. No confronto entre os países comunistas nessa fase, ocorreu uma das entradas mais violentas da historia das Copas, feita pelo ponteiro iugoslavo Muhamed Mujić no lateral soviético Eduard Dubynskyi. Essa fratura foi tão violenta que o lateral soviético acabou inutilizado para o futebol.

No Grupo 2, os chilenos fizeram a festa ao ganharem da Suíça por 3 a 1 e da Itália por 2 a 0. Neste jogo valeu tudo, houve vários socos e pontapés dos dois lados e os italianos sofreram com a catimba sul-americana e também com a péssima arbitragem do britânico Ken Aston onde somente foram expulsos dois jogadores italianos. A Alemanha Ocidental que venceu o Chile por 2 a 0 ficou em primeiro e o Chile em segundo. A Itália estava fora.

No Grupo 3 na estreia o Brasil bateu o México por 2 a 0 com um gol antológico de Pelé em que driblou toda a defesa mexicana antes de tocar na saída de Carbajal. No segundo jogo, contra a Tchecoslováquia, Pelé sofreu contusão e não voltaria a atuar nesta Copa. Amarildo teve a dificílima missão de substituir o rei e foi bem sucedido. O Brasil empatou com a Tchecoslováquia em 0 a 0, derrotou a Espanha em jogo dramático e de virada, 2 a 1. Por muito pouco, a equipe de Aymoré Moreira não foi eliminada na primeira fase. A Tchecoslováquia mesmo perdendo para o México por 3 a 2 ficou com a outra vaga.

No Grupo 4 brilhou a Hungria que aplicou uma goleada de 6 a 1 na Bulgária. A Argentina, mesmo jogando perto de sua torcida caiu nesta fase com o empate em 0 a 0 contra a Hungria em uma grande atuação de Grosics, último remanescente do esquadrão húngaro de 1954. A outra vaga foi da Inglaterra, que apesar da derrota para a Hungria por 2 a 1, ganhou da Argentina por 3 a 1 e garantiu a vaga com empate de 0 a 0 contra a Bulgária.

Segunda Fase

Uma curiosidade que aconteceu, foi na semifinal entre Brasil e Chile: o jogador brasileiro Garrincha fez uma falta grave no chileno Eladio Rojas. O árbitro foi avisado do fato e certamente expulsou Garrincha de campo; então porquê Garrincha pôde participar da final contra a Tchecoslováquia? Provavelmente, jamais se saberá.

Brasil campeão de 1962

Pode-se dizer que o Brasil só decolou a partir das Quartas quando Mané chamou para si a responsabilidade e dizimou o English Team: 3 a 1. No dia seguinte, os jornais ingleses estampavam: “Mané Garrincha é um extra-terrestre”.

Uma surpresa foi a vitória da irregular Tchecoslováquia por 1 a 0 contra a forte Hungria. Os chilenos iam ao delírio ao despacharem a URSS por 2 a 1 e chegarem às semifinais. A Iugoslávia venceu a Alemanha Ocidental por 1 a 0, num dos vários duelos com os tedescos válidos pelas Quartas de uma Copa do Mundo.

Nas semifinais o Brasil venceu o Chile dono da casa por 4 a 2 no Estádio Nacional lotado. Os chilenos com o lema “como nada temos queremos tudo” surpreenderam e ficaram com um honroso terceiro lugar ao derrotar a Iugoslávia. A Tchecolováquia, que cresceu durante a competição, venceu a Iugoslávia por 3 a 1.

FINAL

Brasil e Tchecoslováquia novamente se encontrariam na final. Masopust abriu o placar. O Brasil empatou com Amarildo. Zito virou e Vavá marcou o terceiro. Com o placar em 3 a 1 o Brasil se sagraria bicampeão mundial de futebol.

A equipe titular na final seguiu o esquema 4-2-4, com: Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos; Zito e Didi; Amarildo, Garrincha, Vavá e Zagallo.

COPA DO MUNDO DE 1966

SEDE: INGLATERRA

PARTICIPANTES: 16 PAÍSES

CAMPEÃ: INGLATERRA

VICE-CAMPEÃ: ALEMANHA OCIDENTAL

COLOCAÇÃO DO BRASIL: ELIMINADO NA 1ª FASE

A Copa do Mundo FIFA de 1966, oitava edição da competição, foi sediada na Inglaterra de 11 de julho a 30 de julho. A Inglaterra foi escolhida como anfitriã pela FIFA em agosto de 1960 para celebrar o centenário da codificação do futebol na Inglaterra. Foi um ano de triunfo para os donos da casa, uma vez que o English Team venceu a final batendo a Alemanha Ocidental por 4 a 2, conquistando assim o primeiro (e até agora único) título mundial dos ingleses, e se tornando a primeira sede a vencer o torneio desde que a Itália venceu em 1934.

A COMPETIÇÃO

Primeira Fase

A Copa do Mundo de 1966 teve um herói bastante incomum fora das quatro linhas, um cachorro chamado Pickles. Antes do torneio a Taça Jules Rimet foi roubada de uma vitrine de exposição no Center Hall de Westminster, em Londres, junto a uma exposição filatélica. Uma caçada nacional pela taça foi instaurada. Ela foi descoberta enrolada em jornal quando um cão farejou alguns arbustos em Londres. A FA mandou que se fizesse uma réplica no caso que não encontrassem a original a tempo. Esta réplica está exposta no National Football Museum, na Inglaterra.

O formato do certame se manteve o mesmo da Copa anterior: as 16 equipes classificadas se dividiriam em quatro grupos com quatro. Os dois primeiros de cada grupo avançariam às quartas-de-final.

Ainda que a Copa tenha conseguido grandes públicos, a competição foi marcada por ter poucos gols uma vez que as equipes começaram a jogar de maneira muito mais tática e defensiva. Isso foi exemplificado pela Inglaterra de Alf Ramsey que terminou em primeiro lugar do grupo 1 com apenas quatro gols marcados, mas nenhum sofrido. O Uruguai seria o segundo classificado do grupo eliminando México e França. Todas as partidas deste grupo foram disputadas no Wembley Stadium exceto pela partida entre França e Uruguai que foi disputada no White City Stadium.

No Grupo 2, a Alemanha Ocidental e a Argentina se classificaram com facilidade, ambos com 5 pontos. A Espanha fez 2, enquanto a Suíça deixou a competição após,pela segunda vez seguida em Copas do Mundo,perder todas as partidas.

Eusébio marcando um gol para Portugal

No noroeste da Inglaterra, o Old Trafford e o Goodison Park serviram de sedes para o Grupo 3. Neste grupo o Brasil, campeão da copa anterior, seria eliminado por Portugal e Hungria. A Bulgária também seria eliminada. O Brasil foi derrotado por húngaros e portugueses em partidas controversas apitadas por dois juízes ingleses, Kenneth Dagnall e George McCabe, que decidiram ignorar uma grande quantidade de faltas nos brasileiros direcionadas em jogadores-chave. Portugal chegava a fase final de uma Copa pela primeira vez, e jogou muito bem. A seleção lusa venceu as três partidas na fase de grupos, com belas atuações do prodigioso atacante Eusébio, que marcaria no total nove gols na Copa se tornando assim artilheiro máximo da competição.

O Grupo 4 teve a maior surpresa da competição quando a Coreia do Norte bateu a Azzurra por 1 a 0, e se classificou junto com a união Soviética. Além da Itália, o Chile foi eliminado.

Segunda Fase

Nas quartas-de-final a Alemanha Ocidental bateu o Uruguai por 4 a 0 numa partida em que o árbitro inglês Jim Finney expulsou dois uruguaios: Horacio Troche e Hector Silva. A Coreia do Norte esboçava goleada semelhante contra Portugal, pois em 22 minutos de jogo o placar tinha 3 a 0 para os norte-coreanos. Coube a Eusébio mudar esse panorama. O Pantera Negra marcou quatro gols e José Augusto marcaria o quinto, numa grande virada da equipe portuguesa.

Nos outros jogos, a URSS de Lev Yashin bateu a Hungria por 2 tentos a 1 e na partida entre Argentina e Inglaterra houve apenas um gol que seria dos ingleses, marcado por Geoff Hurst. Foi mais um jogo marcado por controvérsia arbitral. Antonio Rattín se tornou o primeiro jogador a ser expulso numa partida entre seleções em Wembley. O árbitro alemão, Rudolf Kreitlein, expulsou Rattín por indisciplina e pelo “olhar em seu rosto” mesmo não entendendo espanhol. Rattín primeiramente se recusou a sair de campo e acabou sendo escoltado por vários policiais.

Com os resultados das quartas, as quatro equipes restantes eram todas europeias. Ambas semifinais terminaram em 2 a 1: Franz Beckenbauer marcou o tento que deu a vitória para a Alemanha Ociental frente a URSS, enquanto Bobby Charlton marcou os dois gols da vitória inglesa sobre Portugal. Outro placar de 2 a 1 ocorreria na decisão do terceiro lugar com vitória portuguesa sobre os soviéticos.

Final

A partida se realizou no Wembley Stadium com cerca de 98 mil pessoas presentes. Após doze minutos de jogo Helmut Haller colocaria a Alemanha Ocidental na frente, mas Geoff Hurst empataria o jogo quatro minutos depois. Martin Peters viraria o jogo em favor dos ingleses aos 78 minutos. Com um minuto para o fim da partida uma falta foi marcada em favor dos alemães. A bola foi lançada à área e Wolfgang Weber consegiu tocá-la e levar o jogo a um novo empate, enquanto os ingleses reclamavam de um possível toque de mão.

Ao final dos 90 minutos o placar era de 2 a 2, então seria jogada a prorrogação. No minuto 98 Hurst marcaria novamente; seu chute bateria no travessão, e quicaria exatamente sobre a linha. Desde então se debate se a bola realmente passou a linha, o que faria uma grande diferença, uma vez que se o placar permancesse empatado, a Alemanha Ocidental talvez não permitisse o mesmo espaço a Hurst. Imagens de arquvo observadas digitalmente ilustram que o segundo gol de Hurst não teria cruzado a linha… No último minuto Hurst novamente marcaria, passando pelo meio de campo alemão para efetuar seu terceiro gol na partida. Ao mesmo tempo a torcida invadiria o campo. Geoff Hurst se tornaria assim o primeiro jogador a marcar três vezes numa final de Copa do Mundo.

Inglaterra a seleção campeã de 1966

A descrição dos momentos finais da partida pelo comentarista da BBC, Kenneth Wolstenholme entraria para a história: “Some people are on the pitch. They think it’s all over.” (Hurst marca o quarto) “It is now!”. (“Algumas pessoas estão no campo. Elas pensam que já está está tudo acabado.” [Hurst marca] “Agora está!”)

A seleção inglesa recebeu a recuperada Taça Jules Rimet das mãos da Rainha e se tornaram campeões do mundo pela primeira vez.

Mascote

World Cup Willie, o mascote para a Copa de 1966, foi o primeiro mascote da história das Copas, e um dos primeiros mascotes a ser associado com uma competição esportiva importante. World Cup Willie é um leão, símbolo típico do Reino Unido, vestindo uma camisa com a Union Flag inscrita com as palavras “WORLD CUP”.

Veja também: Todas as Copas do Mundo parte 1: 1930 a 1950

Breve a história das copas de 1970 a 1974.

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Tantas calamidades, tantas tragédias, tantas pessoas perderam a vida, outras tantas desaparecidas  e o pior, muitas ainda perderão no próximo ano, teremos as mesmas notícias, só que este ano foi o pior de todos os tempos, no começo do ano, aconteceu quase a mesma tragédia de agora, mas não com essa proporção,  e por estarmos já em abril, não era esperado que acontecesse uma catástrofe deste tamanho.

Como sempre a natureza é quem manda, tem que saber cuidar e se prevenir, não adianta fazermos casas numa condição de terreno como aquela encontradas em vários locais no Rio, e o governo é o principal culpado por essa situação de calamidade pública, por ter capacidade e condições de avaliar se uma área é de risco ou não, o povo que mora num lugar destes também tem responsabilidade, mas fica a seguinte pergunta: “Se eles não morassem ali, iriam morar aonde?”

Cena de terremoto que só vemos nas tvs internacionais, em países distantes, como o Chile, Haiti ou China, em que tiveram catástrofes horríveis recentemente, mas agora estamos vivendo isso, aqui no Brasil, todos devem ajudar se possível.

Várias ocupações irregulares no Rio de Janeiro, em Santa Catarina, em São Paulo, etc… faz décadas que foram invadidas, mas agora que estamos vendo as consequências destes atos, será culpa da chuva, será culpa da natureza, será culpa das pessoas que invadiram aqueles locais ou do governo que é incapaz?

A certeza que tenho de que da natureza ou das chuvas que não são, como disse um radialista ontem, o Planeta Terra está sempre em movimento, existem sempre deslocamentos como esses, Terrremotos também fazem parte disso, que nada mais é do que descolamentos das placas tectônicas, se não estou enganado com o nome exato disto.

Alguém disse um dia que a Natureza é sábia, mas também é vingativa, se não souber tratá-la com seu devido respeito.

Últimas notícias

Especialistas dizem que a tragédia pode chegar a 350 mortos, até o momento foram confirmados 212 mortos após os deslizamentos de terra causados pelo temporal desta semana. O governador do Rio, Sérgio Cabral, declarou à imprensa hoje que as equipes de resgate buscam cerca de 150 desaparecidos no Morro do Bumba, em Niterói, onde houve um grande deslizamento na noite de quarta-feira.

Enquanto as escavadeiras trabalham dia e noite e sob chuva intermitente, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou medidas taxativas para pôr ponto final aos recorrentes deslizamentos de terra em épocas de chuva.

A Prefeitura publicou hoje um decreto que declara mais de 100 áreas afetadas por deslizamentos de terra em situação de emergência. Isso permite a remoção dos moradores dessas áreas sem o consentimento deles, inclusive com o uso da força, se necessário.

Após uma reunião de emergência, Paes assegurou hoje que a Prefeitura já elaborou um mapa apontando as áreas de risco prioritárias, ou seja, as que têm chances maiores de sofrer deslizamentos.

Na última terça-feira, Paes e Cabral não hesitaram em culpar os Governos anteriores por não tomarem medidas para evitar a ocupação de áreas de risco.

Alguns desabrigados foram abrigados em escolas, ginásios de esporte e centros de assistência social.

Paes avisou que, caso os moradores se oponham aos despejos, ordenará o uso da força pela Polícia, o que representa uma mudança radical em relação à política aplicada no tratamento aos bairros pobres.

Em Niterói, a Defesa Civil fechou de maneira provisória outro antigo depósito de lixo, o Morro do Céu, depois que foram registrados hoje dois deslizamentos de terra que causaram pânico entre seus habitantes.

Nas últimas décadas, os Governos estaduais optaram por não remover as favelas, mas ofereceram alguns serviços básicos às populações, o que acabou por legitimar as construções irregulares.

E então fica a pergunta: “Onde tudo isso vai parar?

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O que no Brasil era só brincadeira de criança, agora virou código sexual entre os adolecentes, só para provar que nem tudo que vem da Europa é coisa boa. O que era para muitas crianças, que tem agora seus 20 anos ou mais, virou motivo para polêmica entre pais e filhos.

À primeira vista, uma pulseira colorida de plástico nos pulsos de crianças parece inocente.

Mas na realidade elas são um código para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até ao sexo propriamente dito.

Poderia confundir-se com mais uma daquelas modas que pega, uma vez que é usado por milhares em várias escolas primárias e preparatórias no Reino Unido e custam apenas uns centavos em qualquer banca ao virar da esquina.

Mas as diferentes cores das ditas pulseiras de plástico – preto, azul, vermelho, cor-de-rosa, roxo, laranja, amarelo, verde e dourado – mostra até que ponto os jovens estão dispostos a ir, se proporcionar, desde dar um beijo até fazer sexo.

Andam uns atrás dos outros nos recreios das escolas, na tentativa de rebentar uma das pulseiras. Quem a usava terá de “oferecer” o ato físico a que corresponde à cor. É o “último grito” do comportamento promíscuo que sugere, cada vez mais, que a inocência da infância pertence a um passado distante.

Quase tão chocante como as “festas arco-íris” – encontros com muito álcool e droga à mistura, em que as meninas usam batons de cores diferentes para deixar a “marca” nos rapazes após o sexo oral -, as “pulseiras do sexo”, que custam apenas um euro (um pacote com várias), têm um custo maior que foge ao alcance de muitos pais.

Infelizmente a mídia ajuda a combater muita coisa errada, mas também agora o mundo sabe o que estas pulseiras significam, mas para evitar que os pais e as crianças inocentes do Brasil, não fiquem “boiando” nesta história toda, aqui estão os significados das cores:

  • Amarela – significa das um abraço no rapaz;
  • Laranja – significa uma “dentadinha do amor”;
  • Roxa – já dá direito a um beijo com língua;
  • Cor-de-rosa – a menina tem de lhe mostrar o peito;
  • Vermelha – tem de lhe fazer uma dança erótica;
  • Azul – fazer sexo oral praticado pela menina;
  • Verdes – são as dos chupões no pescoço;
  • Preta – significa fazer sexo com o rapaz que arrebentar a pulseira;
  • Dourada – fazer todos citados acima ou sexo oral simultâneo;
  • Listrada– sexo numa certa posição;
  • Grená – Sexo anal;
  • Transparente – sexo com parentes consanguíneos;
  • Marrom – sexo escatológico;

Na verdade, quem quer realmente “aprontar” não precisa de pulseira, basta um sorrisinho, uma insinuação, que todo mundo sabe o que significa, mas para evitar que crianças e adolescentes inocentes, entrem de bobos nesta história, é melhor previnir do que remediar, alíás, aqui no Brasil  aconteceram nesta semana, dois casos graves por causa destas pulseiras “inocentes”.

E fiquem “espertos” molecada,  cair na onda de avançar  uma menina por uma cor de pulseira, pode ser qualificado como um estupro ou atentado grave ao pudor, portanto é crime, então cuidado no que pensam em fazer.

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Para quem é viciado em doces, olha aí uma notícia bombombástica, precisamos criar uma divisão na polícia para cuidar desta situação: O vício em doces. Deixando a brincadeira de lado, vamos a notícia:

A obsessão por gordura funciona quimicamente como o vício em cocaína, é o que conclui um estudo feito pelo Scripps Research Institute, no estado da Florida. A pesquisa, levada a cabo com ratos, mostra que as partes do cérebro que lidam com o prazer deterioram-se à medida que o consumo de doces e fritos vai aumentando.

Estas zonas do cérebro atrofiam e deixam de responder aos estímulos, fazendo com que os ratos comessem cada vez mais, tornando-se obesos. O teste foi repetido com doses de heroína e cocaína. Os ratos responderam exactamente da mesma forma.

Obesidade

O resultado dos testes levou o cientista Paul Kenny, coordenador do estudo que demorou três anos, a garantir que uma dieta com alimentos gordurosos tem elementos viciantes: “No estudo, os animais perderam o controlo dos seus hábitos de alimentação, o primeiro sinal de vício. Foram comendo e comendo, mesmo quando já sabiam que iam levar choques eléctricos. Isto prova o quão estimulados estavam para comer”.

A experiência foi feita com alimentos que provocam obesidade se consumidos em excesso, como salsichas, bacon e cheesecakes. Os animais engordaram de imediato. Paul Kenny acrescenta que quando a dieta foi trocada por alimentos mais saudáveis, os ratos rejeitaram-nos. Alguns preferiram nem se alimentar.

Prazer

Depois de analisadas as conclusões da pesquisa com os ratos, Kenny e a sua equipa partiram em busca dos mecanismos do corpo que provocam o vício.

Descobriram que o receptor D2, um neurotransmissor associado à percepção de prazer – estimulado por comida, sexo ou drogas – responde à dopamina.

Quando há excesso no consumo de drogas como a cocaína, por exemplo, a dopamina circula livremente pelo cérebro, aumentando a sensação de prazer. Um processo que ocorre de forma semelhante quando se fazem dietas gordurosas.

E para terminar, só um recado, tudo que é demais não é legal, todo cuidado com a saúde é pouco, então devemos controlar nossos vícios.

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