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Os nossos estádios estão superfaturados, nossas Aeroportos com poucas melhorias, nosso povo não quer a Copa do Mundo no Brasil, a solução é parar agora e deixar que a Argentina realize os jogos.

Já que nós não sabemos fazer nada direito, por que não mandar os jogos para os “hermanos”?  Eles teriam muitas visitantes, teriam pessoas do mundo inteiro gastando no seu comércio, a economia da Argentina, que está vivendo um colapso, teria uma enorme motivação, os produtos vendidos por lá iriam ajudar e muito os comerciantes e fabricantes, teriam empregos para se reformar os estádios e construir novos, além da divulgação das maravilhas e dos problemas, que qualquer país do mundo têm ou você acha que em Barcelona não  tem ladrão e político safado, inclusive dirigentes safados de clubes de futebol.

É claro que espertinhos também iriam meter a mão no que é do povo, mas aí que entra a fiscalização do povo desde o começo, ou você acha que os Argentinos iriam deixar para última hora para dizer que os gastos estariam exorbitantes e que não deve ter Copa faltando 4 meses para começar? Ou você acha que os Argentinos iriam protestar sobre problemas que duram décadas só agora no ano da Copa do Mundo deles?

237722_(www.GdeFon.com)

Copa do Mundo de futebol é um evento único, que pára um país para ver os jogos da tua seleção, eu cresci assim, trabalhei assim, não íamos trabalhar ou estudar para assistir a nossa seleção jogar, é um evento importante que mobiliza o país inteiro, até para quem não gosta de futebol.

Quem tem um restaurante, que tem um bar, um hotél ou  um simples camelô que leva o teu sustento para casa vendendo uma simples bandeira do seu país ou de algum outro que esteja disputando a Copa, é um grande negócio, mas tem que saber aproveitar e não ver só o lado negativo de uma Copa do Mundo.

Quantos profissionais em várias empresas  seriam contratados para realização da Copa, desde um que fabrica um simples chaveiro até aos que fabricam aqueles elevadores sofisticados dentro dos estádios da Copa,  quantos empregos seriam gerados.

Alguém pode pensar, mas e o dinheiro investido, não seria melhor investir em saúde e educação? Sim, tudo bem… mas pelo que esses governos arrecadam em impostos, o Brasil por exemplo arrecada trilhões de reais, daria para fazer Copa do Mundo todo ano e ainda a educação e saúde seriam as melhores do mundo, mas falta vontade política, só isso.

Alguns países ou cidades pedem a Deus para serem escolhidos como sede de um grande evento como esse, Barcelona que o diga, queriam de qualquer maneira serem escolhidos para sede das Olimpíadas, já que a economia de Espanha anda um caos, com vários desempregados, o objetivo seria alavancar a economia local.

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Seriam campeãs do mundo com certeza 

Já que eles(Argentinos) seriam escolhidos para realizar a Copa, que fizessem direito, porque parar no meio do caminho e não fazer  nada, seria uma vergonha histórica para sempre dos seus habitantes, ficariam eternamente tachados como incompetentes e nunca mais sediariam nenhum evento do mundo.

A imprensa de lá, não poderia dar tiro no pé, poderiam relatar todos os problemas que com certeza iriam acontecer, mas teriam que divulgar o que o país tem a oferecer, os churrascos, a paixão pelo futebol, Messi, o tonto do Maradona, etc… Aliás, poderiam relatar o que tornou o país a ser uma potência do futebol e não só dizer que tudo está uma porcaria. Eles poderiam vender melhor o produto que iriam cobrir e ganhar com isso, ou vocês acham que as TVs transmitem os jogos da Copa porque é muito lindo, é tudo maravilhoso ou porque adoram futebol? Tem muita grana envolvida nisso.

Quem dá show nisso é americano, eles tem muito defeitos, mas  sabem como ninguém divulgar e realizar um evento, e ter orgulho do que são e de onde são.  Super Bowl é um grande exemplo disso.

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 evento que gera bilhões de dólares e milhões de telespectadores

Agora em certos países da América do Sul, a imprensa quer vender um produto que eles mesmo detonam, se eu saísse vender meus produtos e dissesse que é uma porcaria, já teria parado a muito tempo de trabalhar nesta área. Acho que a desgraça alheia é mais vendável, deve ser isso.

Além de ter a oportunidade de serem tricampeões do mundo, porque jogando em casa, com uma boa seleção, não tem Espanha, Brasil ou Alemanha que segure, já pensou a festa que seria lá nas praças das cidades, como seria o Argentinos gritando: “É CAMPEON”.

comemoração

Imagina a festa de um povo que tem uma única alegria durante um mês e ver seu time sendo campeão de um evento tão importante em casa, e deixando o seus vizinhos chupando o dedo e dizendo: “Acho que não deveríamos ter deixado a Copa para eles realizarem”.

É claro que os problemas iriam continuar, o futebol não é mais o ópio do povo, mas seria uma alta estima enorme para um povo sofrido que é subjugado por uma sociedade que só pensa no lucro e no seu próprio bem estar e passa por cima de qualquer um que esteja no seu caminho para isso.

soccercitySoccer City: Estádio da Copa em 2010 na Africa do Sul

Enfim, vamos deixar para os Argentinos fazerem ou então deixar para os da terra de Mandela, já que muitos tiravam onda com os africanos que nunca seria uma boa copa,  e na verdade nossa copa que vai ser um fiasco,  pelo menos eles tem estádios prontos.

Tenho certeza que os argentinos não deixariam tudo para última hora, e realizariam a Copa juntamente com o povo, fiscalizando desde o começo quando fosse escolhida para ser sede da Copa do Mundo de 2014.

Reclamar agora é tarde demais. É como escolher um carro para comprar, pagar por ele e ver depois que o mesmo não tinha motor e o vendedor mora na Suíça(Entenderam, sede da…, rs), vai ficar com o mico na mão.

É claro que tudo isso é uma piada, que detestaria que a Copa do Mundo em nosso país, fosse para a Argentina, mas do jeito que as coisas estão, não merecemos ganhar e muito menos ser sede de Copa do Mundo 2014. Mas já que somos, temos que aproveitar de alguma maneira o momento e alavancar a economia do país e gerar emprego para muita gente , antes e durante a Copa do Mundo.

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Será que algumas pessoas ainda não perceberam realmente qual o verdadeiro papel deste dia sagrado? Alguns dizem que odeiam o Natal, mas porque? por solidão ou pela figura do Papai Noel, já que todos sabem que não existe.
Talvez seja por serem amarguradas com a vida, não acreditarem no amor ao próximo, então preferem ignorar este dia, já que é um dos maiores símbolos de união entre as famílias e amigos. Talvez por isso odeiam o Natal…
Mas se odeiam este dia como conseguem sobreviver aos outros 364 dias do ano, talvez com fugas para aguentar sua pobre existência. Bebidas, drogas ou companhias que não levem a lugar algum, são um dos exemplos de fuga.
Se algumas pessoas odeiam o Natal, então não acreditam em Deus?
Eu duvido que pensem assim, então é somente enxergar qual o verdadeiro sentido do Natal.
Muitos pensam que o Natal é somente presentear os amigos e familiares, especial do Roberto Carlos na TV, Papai Noel e suas renas, encher a cara até cair, amigo secreto, árvore de natal, praia, etc, etc e etc e tal. Então alguns,  talvez queiram se livrar de tudo isso, por solidão, por falta de grana para comprar um presente ou por falta daquele ente querido que se foi.
Tudo isso fica em segundo plano, porque neste dia de festa para a grande maioria e de tristeza para alguns, o famoso 25 de Dezembro tem simplesmente só um motivo:
” O nascimento de Jesus Cristo”

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Como podem falar que o campeonato no atual formato pode ser justo? Agora no momento decisivo, em um campeonato disputado desde a primeira rodada entre Corinthians, Fluminense e Cruzeiro, ser manchado por atuações e decisões no mínimo duvidosas de certos times que não tem nenhuma chance de ganhar o campeonato ou então de serem rebaixados para a série B.

Nenhuma retaliação ao comportamento do Palmeiras por exemplo, já que estão disputando a Sulamericana, mas colocando time reserva  queiram ou não, desequilibra o campeonato, o Atlétco Mineiro foi favorecido ontem, e não tenho nenhuma dúvida de que o Fluminense vai vencê-lo na penúltima rodada, então assim o campeonato já está decidido e o campeonato já perdeu a graça.

Sem falar da derrota humilhante do São Paulo para o Fluminense, será que em um mata-mata seria assim? Será que  o São Paulo estivesse brigando por uma classificação para a segunda fase do campeonato, perderia por esse placar? O Fluminense não é nenhum timaço para ganhar deste jeito do São Paulo, Ah! Foram expulsos 2 jogadores, o engraçado é que poucas vezes aconteceu isso no São Paulo, mas tudo bem, a culpa é da fórmula do campeonato,  na minha opinião.

Torcedor comemorando derrota para o adversário

O engraçado é ver torcedores do próprio time, vibrando como se fosse o gol do título, só para prejudicar o adversário, no caso o Corinthians.

Tudo bem, o Timão poderia ter ganho o jogo ontem, mas só que tem aquele detalhe que estou tentando explicar aqui, o Vitória estava totalmente interessado no jogo, porque estão fugindo do rebaixamento.

O argumento dos que defendem esta fórmula, é de que todos se enfrentam em condições iguais e todo mundo joga com todo mundo, deveria ser assim, mas justamente no final do campeonato, começa a “entregação”.

E não é só o  deste ano, todo ano tem, o ano passado o meu Corinthians não fez força nenhuma para derrotar o Flamengo em Campinas. Como torcedor eu nao queria mesmo que o São Paulo fosse campeão o ano passado, confesso…

Por isso que sou fã do mata-mata, não tem choro, nem vela, quem tiver o melhor time ganha, sem colocar time reserva e muito menos “tirar o pé” no momento decisivo do campeonato.

Esta é a opinião de um simples torcedor(E já que é opinião  do torcedor, podemos perder o campeonato, mas eles não vão nem para a Libertadores o ano que vem,rs), não sou jornalista, nem dirigente de futebol e nem jogador profissional, mas acho que o campeonato poderia ser mais justo, sem maracutaia de espécie alguma.

 

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Larissa Riquelme – A musa da Copa 2010

Ninguém pode negar (nem as mulheres), que esta mulher é linda demais, quem disse que não tem algo legítimo paraguaio? Esta obra-prima da natureza esteve entre nós, cumprindo alguns compromissos publicitários no Brasil, fez a alegria dos fotógrafos e da galera.

Larissa Riquelme ficou famosa durante a Copa 2010, depois de declarar que ficaria nua, se a seleção paraguaia chegasse as semi-finais da competição. Olha, tinha muitos carinhas torcendo adoidado para o Paraguai depois da declaração (Mil vezes um trilhão melhor do que o Maradona pelado), mas os manés,  quero dizer os jogadores, rs, não conseguiram chegar na tal fase, mas aí que veio a luz e ela disse que vai posar nua. Uma maravilha!!! Que venha a revista!!!

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A vuvuzela está fazendo a alegria do povo de lá e daqui, pelo meu trabalho visito várias lojas, tá todo mundo vendendo pra caramba a corneta, já estão em falta, febre é assim mesmo, e essa veio em altissíma temperatura. Confiram a notícia:

O som das vuvuzelas, um tipo de corneta, dão o tom da festa nos estádios durante a Copa da Mundo na África do Sul. Mas muita gente reclama do barulho que ela faz e  uma fundação europeia divulgou que ela é mais barulhenta que uma motosserra. Para tirar a limpo, o G1 pediu a um engenheiro que fizesse a comparação com sons típicos de uma cidade grande. E o resultado: a vuvuzela faz mais barulho que o trânsito da Marginal Tietê e até de um helicóptero em São Paulo.

Nas medições feitas a pedido do G1 pelo engenheiro Hamilton Tambelini, da empresa Ruído Menor, o som de uma única vuvuzela atingiu 114 decibéis. O som de três tocadas ao mesmo tempo foi a 117 decibéis. Um helicóptero decolando no Campo de Marte, na zona Norte de São Paulo, chegou a pico de 98 decibéis. “A cada três decibéis temos o dobro do valor inicial em escala linear”, segundo Tambelini. Isso significa o nível de 117 decibéis é o dobro de 114.

A vuvuzela usada para teste estava à venda em uma loja na Rua 25 de Março e tinha o selo do Inmetro. Segundo os lojistas, pode faltar vuvuzela durante a Copa. Em cinco lojas visitadas pelo G1, a corneta só foi encontrada em uma.

Em todas as comparações feitas pelo engenheiro Tambelini, a vuvuzela, tocada ao ar livre, mostrou-se mais incômoda que os sons que fazem parte da rotina do paulistano. “A vuvuzela, se tocada muito próxima ao ouvido, pode provocar lesões auditivas permanentes. Por isso é importante o uso de protetor auricular durante a torcida dos jogos, mesmo em casa, fora dos estádios”, disse Tambelini.

RANKING DO BARULHO

FONTE DE SOM MEDIÇÃO DE RUÍDO

UMA VUVUZELA 114 DECIBÉIS

TRÊS VUVUZELAS 117 DECIBÉIS

HELICÓPTERO – MOTOR A PISTÃO (DECOLAGEM) 98,3 DECIBÉIS (PICO)

HELICÓPTERO – BIMOTOR TURBINADO (POUSO) 95,9 DECIBÉIS

CAMINHÃO NA MARGINAL TIETÊ 92,9 DECIBÉIS (PICO)

FLUXO NORMAL NA MARGINAL TIETÊ 80 DECIBÉIS (MÉDIA)

FLUXO NORMAL NO TÚNEL DO ANHANGABAÚ 91 DECIBÉIS

MOTOCICLETA NO TÚNEL ANHANGABAÚ 92,3 DECIBÉIS

ÔNIBUS NO TÚNEL ANHANGABAÚ 91,3 DECIBÉIS

Fonte: Ruído Menor

“Na comparação entre a Marginal Tietê, os helicópteros no Campo de Marte e as cornetas, a vuvuzela é muito mais forte. Se juntássemos todos, não chegaria ao som da vuvuzela. Isso acontece porque a vuvuzela é estridente, com som mais agudo. O ouvido humano é mais sensível a sons agudos. Como o torcedor vai estar mais perto das cornetas, a intensidade sonora é maior”, afirmou o engenheiro.

Uma fundação mantida pela Phonak, fabricante suíça de próteses auditivas, divulgou que a vuvuzela incomoda mais que uma motoserra. Uma série de testes, em estúdio, demonstrou que as trombetas podem alcançar 127 decibéis. Ganham de tambores (122 decibéis) e de apitos (121,8 decibéis), por exemplo.

Risco nos estádios

Segundo a Norma Regulamentadora 15, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o limite de tolerância para ruído contínuo é de apenas oito minutos em casos de sons como o da vuvuzela, que chegou a 114 decibéis. “Se pensar que uma partida de futebol tem 90 minutos, fora a festa nos minutos que antecedem a partida, imagine o risco de lesão auditiva que o torcedor estará exposto”, disse Tambelini.

A mesma norma ainda indica que não é permitida a exposição a níveis de ruído acima de 115 decibéis para pessoas sem proteção nos ouvidos. “Isso significa que alguma lesão o torcedor poderá sofrer durante os jogos na África do Sul. É prudente que o torcedor leve qualquer tipo de proteção. A lesão auditiva, por menor que seja, pode ser permanente”, afirmou o engenheiro.

Barulho para dormir

Apesar de trabalhar na área de aviação há 36 anos, João Júnior, gerente comercial da Tucson Aviação, disse que o som de algumas aeronaves ainda o perturbam. “O som do helicóptero, por exemplo, eu já estou acostumado. Há frequências que me incomodam mais e só depende do helicóptero. Mas o que me atinge mais é o barulho provocado pelas vuvuzelas. Em estádio de futebol, já tive problemas com elas. Incomoda mesmo.”

A convivência com sons em altos decibéis fez com que Júnior tivesse uma característica auditiva peculiar. “O silêncio me incomoda para dormir. Preciso de um pouco de barulho para conseguir pegar no sono. Eu tenho um zumbido permanente no ouvido. O silêncio faz com que esse zumbido apareça mais claro quando vou dormir, o que acaba me incomodando um pouco.”

Júnior disse que faz exames de audiometria todo ano e nunca houve registro de perda auditiva.

Vuvuzela: irritação e alegria

Os comerciantes da Rua 25 de Março não têm do que reclamar nos últimos dias que antecedem a abertura do mundial de futebol. “A vuvuzela é boa para o comércio. Por causa da Copa, o pessoal já vem no ritmo para comprar. Quando vem um grupo de clientes, todos querem tocar, fazer barulho e levar uma corneta para casa. Comemorar um gol do Brasil sem fazer barulho não tem graça”, disse Fátima Paula, 33 anos, gerente da loja Monita.

Apesar de elogiar o efeito sonoro da vuvuzela nas vendas, ela não quer saber de muito barulho depois do expediente. “Não posso reclamar, a vuvuzela está vendendo bastante. Vamos fazer uma exceção durante a Copa e depois vamos trabalhar e ficar sem barulho”, brincou a gerente.

Mesmo deixando escapar que a vuvuzela provoca um pouco de incômodo, Fátima disse que só uma coisa é pior que a corneta africana: a buzina. “É uma coisa sem controle. Quando a pessoa toca uma buzina, está irritada e tensa. Isso incomoda mais do que uma vuvuzela, que é alegre.”

O clima de festa durante a Copa do Mundo da África do Sul pode amenizar a intolerância das pessoas pelo barulho provocado pelas cornetas. “A vuvuzela vai incomodar mais do que o trânsito de São Paulo, principalmente para quem não gosta de futebol. Eu, particularmente, acompanho futebol e não vou gostar desse barulho o tempo todo”, afirmou Tambelini.

Fonte G1

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Em alguns setores do elenco acertei todos os nomes, em outros errei todos, uma boa média, rs.

Todo ano é mesma coisa, todo mundo acha que entende o que é formar uma seleção brasileira, gostaria de ver todos aqueles jornalistas treinando uma seleção, aliás, o último que treinou uma seleção, dizia que Pelé era míope e que não poderia jogar com o Tostão na seleção, mas acho que só tem corneteiro por aí, entender de futebol mesmo, tem poucos, eu sou mais um corneteiro, por isso acho que deveria levar mais um meia-amador, mas o Dunga é o técnico e deveria ser mais respeitado, porque foi o capitão da copa de 1994, que muitos jornalistas disseram que foi sem graça, talvez quisessem que o Brasil tivesse perdido nas oitavas de final, fazer o quê…

A lista do eleitos de Dunga são:

GOLEIROS

Julio César

Gomes

Doni

ZAGUEIROS

Lúcio

Juan

Thiago Silva

Luisão

LATERAIS

Maicon

Daniel Alves

Gilberto

Michel Bastos

MEIO DE CAMPO

Kaká

Elano

Ramires

Gilberto Silva

Josué

Kléberson

Felipe Mello

Julio Baptista

ATACANTES

Robinho

Luis Fabiano

Nilmar

Grafite

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Já que a onda é ser corneteiro, e todo mundo acha que entende do que é ser um treinador de uma seleção brasileira, eu também vou dar meu pitaco na convocação da seleção que sai amanhã, dia 11/05/2010. Acho que vou acertar uns 90% da  convocação do Dunga, vamos lá:

Goleiros:

Julio César

Julio César – Internazionale – ITA, Victor – Grêmio e Gomes – Tottenham – ING

Laterais direitos:

Maicon

Maicon – Internazionale-ITA e Daniel Alves – Barcelona – ESP

Laterais esquerdos:

Roberto Carlos

Roberto Carlos – Corinthians e André Santos – Fernebahce – TUR

Zagueiros:

Lúcio

Lúcio – Internazionale – ITA, Juan – Roma – ITA, Thiago Silva – Milan – ITA e

Luisão – Benfica – POR

Volantes:

Hernanes

Gilberto Silva – Panathinaikos – GRE, Hernanes – São Paulo, Elias – Corinthians e Elano – Galatasaray – TUR

Meias:

Ronaldinho Gaúcho

Kaká – Real Madrid – ESP, Paulo Henrique Ganso – Santos, Ronaldinho Gaúcho – Milan – ITA e Ramires – Benfica – POR

Atacantes:

Robinho

Robinho – Santos, Luis Fabiano – Sevilha – ESP, Nilmar – Vilarreal – ESP e Diego Tardelli – Atlético Mineiro.

Esta é a minha seleção, acho que deveria levar mais dois meias, porque levar só o Kaká vai ser problema. Mas aquela que for, acho que vai representar bem o Brasil, se o Dunga for escutar todo mundo, ele vai ficar maluco. E amanhã eu posto a convocação verdadeira, expectativa no ar.

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Continuando a história de todas as copas, neste post vamos mostrar a história das copas de 1954 a 1966, lembrando que neste período, o Brasil se sagrou Bi-campeão mundial.

COPA DO MUNDO DE 1954

SEDE: SUÍÇA

PARTICIPANTES: 16 PAÍSES

CAMPEÃ: ALEMANHA

VICE-CAMPEÃ: HUNGRIA

COLOCAÇÃO DO BRASIL:  ELIMINADO NAS QUARTAS DE FINAL

A Copa do Mundo FIFA de 1954, a quinta edição do certame, foi sediada na Suíça de 16 de junho até 4 de julho. Era o ano do 50º aniversário da FIFA, portanto era apropriado que a competição máxima do futebol fosse jogada no país de seu órgão maior, e a Suíça foi escolhida como anfitriã em julho de 1946. O torneio foi vencido pela Alemanha Ocidental ao bater a Hungria na final por 3 a 2 sacramentando assim o primeiro título aos germânicos.

A COMPETIÇÃO

Pela primeira vez uma Copa teve cobertura pela televisão, e moedas comemorativas foram cunhadas por causa do evento. A partir dessa Copa, o Brasil passsou a usar o uniforme com a camisa amarela e o calção azul. Depois da derrota no Mundial de 1950, o uniforme antigo (camisa branca e calção azul usado desde 1919) foi considerado uma das fontes de azar. Em 1953, o professor e jornalista gaúcho Aldyr Garcia Schlee venceu outros treze candidatos no concurso para escolha do novo uniforme. Como vencedor recebeu uma cadeira cativa no Maracanã, um estágio como desenhista no extinto jornal Correio da Manhã e uma soma em dinheiro.

Foi um mundial dominado amplamente pela fantástica equipe húngara, campeã olímpica de 52, composta de super craques como Ferenc Puskás, Nándor Hidegkuti, József Zakariás, Sándor Kocsis, Zoltán Czibor, dentre outros. Mas existiam outras seleções fortes como o Uruguai bicampeão mundial, o Brasil (que tentava se recompor de 50 com Didi e Julinho Botelho), a Alemanha Ocidental (com Fritz Walter e Helmut Rahn).

Estádio Hardturm – Súiça

A Copa de 54 foi disputada na Suíça e foi a primeira em solo europeu depois da 2ª Guerra. A escolha da sede levou em conta justamente a neutralidade da Suíça durante o conflito. Apesar do sucesso do certame cabe uma crítica à fórmula da copa, bastante confusa. Cada grupo tinha dois cabeças de chave que não se enfrentavam, assim como as duas equipes restantes que não se enfrentavam. Assim ao invés de 3 jogos cada, no sistema todos contra todos, relizaram-se apenas 2 jogos por equipe. Os cabeças de chave foram baseados nos rankings da FIFA à época e eram os seguintes:

  • Grupo 1: Brasil e França
  • Grupo 2: Hungria e Turquia
  • Grupo 3: Áustria e Uruguai
  • Grupo 4: Inglaterra e Itália

Primeira fase

A Hungria, pelo Grupo B, aplicou na 1ª fase duas goleadas históricas,uma sobre a fraca Coréia do Sul por 9 a 0 e a outra sobre nada mais, nada menos do que a Alemanha Ocidental, 8 a 3. Turquia e Alemanha Ocidental então tiveram que jogar o desempate pois terminaram empatados em pontos. A partida foi vencida pelos alemães com facilidade. O técnico Sepp Herberger colocou o time reserva em campo contra os húngaros, pois assim absorveria melhor uma mais que provável derrota e pouparia seus comandados.

Pelo Grupo A, o do Brasil, ocorreu um episódio bastante curioso. Brasil e Iugoslávia venceram seus primeiros compromissos (Brasil 5 a 0 contra México e Iugoslávia pela contagem simples sobre a França) e o empate garantia ambos na fase seguinte. Acontece que os jogadores do Brasil não conheciam o tal regulamento e atacavam insistentemente a meta iugoslava, com os jogadores eslavos fazendo gestos aos brasileiros pelo empate que beneficiaria os dois. Ao final do jogo alguns brasileiros choravam e apenas posteriormente a situação foi esclarecida. Tanto brasileiros como iugoslavos se classificaram à fase seguinte.

No grupo C, Áustria e Uruguai classificaram-se sem problemas. A Celeste Olímpica ganhou da Tchecoslováquia por 2 a 0 e da Escócia por 7 a 0.uma curiosidade é que ,insatisfeito com as intromissões da comissão técnica no seu trabalho, o técnico da Escócia Andy Beattie pediu demissão logo após a derrota para a Áustria. A Áustria também passa fácil com 1 a 0 na Escócia e 5 a 0 na Tchecoslováquia. No Grupo D, o English Team tenta se refazer do desastre de 50, sua estréia em copas. Empata em um jogo espetacular com a Bélgica por 4 a 4 e ganha da Suíça por 2 a 0. Suíça e Itália duelariam duas vezes no grupo. Na primeira partida os helvéticos venceriam por 2 a 1 num jogo muito conturbado e de uma arbitragem bastante controversa do brasileiro Mario Vianna. As equipes se enfrentariam novamente, e no jogo desempate a Suíça vence por 4 a 1. Chega as Quartas de Final.

Time alemão campeão de 1954

Fase final

O Brasil foi a vítima magiar nas Quartas. Uma verdadeira batalha campal em Berna e Hungria vence por 4 a 2. Áustria e Suíça fazem o jogo com maior número de gols da história dos mundiais: Áustria 7 x 5 Suíça. A Alemanha Ocidental vence a Iugoslávia por 2 a 0 e o Uruguai atropela a Inglaterra por 4 a 2.

Numa das semifinais tivemos a Áustria encarando a equipe da República Federal da Alemanha, uma das três nações alemãs da época. O time da RFA se classificou batendo os alemães da região do Sarre, ocupado pela França, enquanto a Alemanha Oriental não se inscreveu para a Copa. Com a final em jogo, a equipe alemã bateu a austríaca por 6 a 1. Destaque para os irmãos Fritz e Ottmar Walter, que, com passes rápidos, levaram sempre perigo ao gol austríaco.

Na outra semifinal, tivemos um dos mais interessantes jogos do torneio, onde a Hungria liderava sobre o Uruguai ao final do primeiro tempo por 1 a 0. Mas ao final dos noventa minutos o placar apontava 2 a 2, levando a partida a prorrogação. A igualdade foi quebrada por Sándor Kocsis, que marcaria dois gols no tempo extra e assim levando a Hungria a final, derrotando um time que jamais havia perdido um jogo de Copa do Mundo. O Uruguai sofreria sua segunda derrota ao ceder o terceiro lugar aos austríacos por 1×0.

Final: “O Milagre de Berna”

O Wankdorf Stadium em Berna recebeu 60.000 pessoas se espremerem para acompanhar a partida final entre Alemanha Ocidental e Hungria, uma repetição do jogo da primeira fase. Nesta fase, a Hungria venceu os reservas alemães por 8 a 3. O Time Dourado dos húngaros era o favorito, pois vinha de 32 partidas invicto, porém vinha de duas partidas duras. Começou a chover no dia do jogo – na Alemanha isso é chamado de “Fritz-Walter-Wetter” (tempo de Fritz Walter) pois dizia-se o capitão da equipe alemã Fritz Walter jogava seu melhor futebol na chuva. Adi Dassler, proprietário da Adidas e fornecedor de material esportivo para a seleção alemã, forneceu chuteiras com cravos intercambiáveis, que melhor se adaptariam ao campo molhado.

Na final se viu Ferenc Puskás atuando mesmo não estando em sua melhor forma. Ainda assim ele colocou seu time à frente do placar em apenas 6 minutos de jogo, e com Zoltán Czibor fazendo outro tento dois minutos depois parecia que os favoritos realmente levariam o título. Porém, com um rápido gol de Max Morlock no décimo minuto, e Helmut Rahn empatando aos 19, a maré começou a virar.

No segundo tempo a Hungria desperdiçou diversas chances. Mas, nervosos não conseguiram nada. Os alemães praticamente “cozinharam” o jogo a seu favor, e acabariam premiados. A meros seis minutos do final da partida, o popular narrador do rádio alemão Herbert Zimmermann fez sua mais memorável declaração ao dizer: “Rahn deveria chutar do meio da rua” (em alemão: “aus dem Hintergrund müsste Rahn schießen”), e assim foi. O segundo gol de Rahn, que chutou da meia-lua da área, após a zaga húngara afastar mal a bola, deu a liderança da partida aos alemães. Depois, Puskás ainda teve um gol impedido.

Aos alemães foi entregue a Taça Jules Rimet e o título de vencedores da Copa do Mundo com a torcida cantando junto o hino nacional alemão. Na Alemanha, esta partida é conhecida como o Milagre de Berna. Um filme baseado na história foi lançado em 2003. Para os húngaros, a derrota foi um desastre.

Os 11 gols marcados por Kocsis não apenas o garantiram a artilharia desta Copa, mas o tornou o recordista como artilheiro em uma Copa, superando Ademir de Menezes que havia marcado 9 tentos na Copa anterior. A marca de Kocsis viria a ser quebrada na Copa seguinte por Just Fontaine e seus 13 gols.

COPA DO MUNDO DE 1958

SEDE: SUÉCIA

PARTICIPANTES: 16 PAÍSES

CAMPEÃO: BRASIL

VICE-CAMPEÃ: SUÉCIA

A Copa do Mundo de 1958 foi a sexta Copa do Mundo disputada, e contou com a participação de 16 países. 51 países participaram das eliminatórias. Um torneio marcante em muitos aspectos, a Copa da Suécia viu entre outras coisas a estréia de Pelé, treze gols marcados pelo artilheiro francês Just Fontaine, e a primeira conquista do Brasil, o que representa a primeira e única vez que um time sul-americano levantou a taça em solo europeu. Os grandes favoritos ao título eram ingleses, soviéticos, franceses e alemães. O Brasil, depois do vice em 1950 e da fraca campanha em 1954 era visto com desconfianças. A Hungria, de protagonista em 54 chegava como mera coadjuvante em 58, sendo que sem os seus principais craques, a equipe pouco pode fazer na copa.

AS ELIMINATÓRIAS

Esta Copa do Mundo viu a inscrição e classificação da União Soviética pela primeira vez, e a classificação de todas as nações constituintes do Reino Unido: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, com os norte-irlandeses ainda conseguindo a façanha de eliminar a Itália, bicampeã em 1934 e 1938, pela primeira (e única) vez na história da competição.

Além das Eliminatórias européias, o País de Gales, que terminou em segundo atrás da Tchecoslováquia, jogou uma repescagem contra Israel depois que os israelenses venceram seu grupo sem precisar jogar devido às desistências de Turquia, Indonésia e Sudão. A FIFA determinou que nenhuma equipe se classificaria para a Copa sem jogar pelo menos uma partida pois muitos times se classificaram em Copas anteriores só por causa da desistência de outros. Gales venceu a repescagem e se classificou.

Na América do Sul, a surpresa foi a eliminação do Uruguai, bicampeão em 1930 e 1950 e semifinalista em 1954, que foi eliminado pelo Paraguai, após sofrer uma goleada em Assunção por 5-0, com três gols de Amarilla.

Em 8 de fevereiro, Lennart Hyland e Sven Jerring apresentaram os resultados do sorteio onde as equipes classificadas foram divididas em quatro grupos.

A COMPETIÇÃO

Formato

O formato da competição mudou comparado ao da Copa anterior: 16 times ainda competiam em quatro grupos de quatro equipes, mas desta vez todos enfrentavam todos pelo menos uma vez, sem tempo extra em caso de empate. No lugar disso, se o segundo e terceiro colocados empatassem em número de pontos, haveria um jogo desempate do qual o vencedor seguiria adiante. Se o desempate ficasse empatado, então a regra de goal average dos jogos do grupo seria utilizada para determinar o classificado. Se ainda assim persistisse a igualdade, haveria sorteio. Se os dois primeiros colocados da chave terminassem empatados, goal average seria utilizado para definir o primeiro e o segundo. Este regulamento não havia sido concluído até o início da competição e continuou sendo debatido no meio do certame.

Comemoração de mais um gol do Brasil em  1958

Favoritos

Os especialistas da época arriscavam não dar palpites em relação ao favorito.

Tomando por base o torneio anterior disputado na Suíça em 1954, a campeã Alemanha Ocidental era favorita, mas perdera 7 jogos amistosos em 10 disputados. Embora tivese renovado a equipe com os novatos Uwe Seeler e Karl-Heinz Schnellinger, a equipe base era praticamente a mesma que havia derrotado a Hungria na final de Berna, contando com seu capitão Fritz Walter, na época com 38 anos, e em fim de carreira.

A Hungria vinha forte desde que fora derrotada na final de 1954, mas a Revolução Húngara, ocorrida em 1956, onde os tanques soviéticos dominaram Budapeste, fizeram com que seus principais jogadores (Ferenc Puskas, Sándor Kocsis e Zoltán Czibor) fugissem do país, e se refugiassem em clubes da Espanha. Com isso, a Hungria iria para a Suécia com uma equipe que perdera seu brilho, e contava com uma mistura de remanescentes de 1954, como Gyula Grosics, László Budai e József Bozsik e novatos não-testados em competições internacionais, como Máté Fenyvesi, Károly Sándor, Ferenc Szojka e Lajos Tichy.

A União Soviética era uma das grandes favoritas, visto que, em 1956 ganhara a medalha de ouro no Torneio de Futebol, nos Jogos Olímpicos de Melbourne, e contara com toda a base que ganhara àquele torneio.

Por sediar o torneio, a Suécia era grande favorita, e contava com atletas experientes, que jogavam na Série A italiana, como Nils Liedholm, Agne Simonsson, Gunnar Gren e Kurt Hamrin.

A Inglaterra tinha um bom time, mas veio enfraquecido, pois, seis meses antes do torneio, perdera Duncan Edwards, Tommy Taylor, e Roger Byrne, num desastre de avião em Munique. Os jogadores eram do Manhcester United, equipe tricampeã inglesa, e que era a base da seleção nacional. Com isso, tiveram que refazer os planos para o Mundial, convocando jogadores que jogaram em 1950, como o veterano Tom Finney.

Dos latinos, o Brasil era o grande favorito, e tinha uma mescla de jogadores experientes e novatos na dose certa, mas havia ressalvas quanto ao controle emocional dos jogadores, quando expostos à pressão.

Transmissão e cobertura

Depois do sucesso de transmitir a Copa anterior de 1954, esse torneio também foi televisionado. O lançamento da segunda versão do satélite Sputnik pelos soviéticos, em janeiro de 1958, possibilitou a transmissão televisiva do torneio para os países europeus. No total, 11 países europeus aderiram ao consórcio liderado pela Sveriges Radio, estatal de Rádio e TV, que detinha os direitos de transmissão.

Para os países não-europeus, ficava a opção de adquirir os kinescópios dos jogos, filmados em 16 mm (ainda não havia surgido o video-tape, e os kinescópios eram o melhor meio de gravar conteúdo filmado na época). O consórcio providenciava aos interessados os kinescópios de cada partida a preço de custo, acrescido de apenas 1% de margem de lucro, para custear o trabalho das equipes de filmagem para registro dos jogos. No Brasil, a extinta TV Tupi adquiriu os kinescópios, que, anos mais tarde, puderam ser transformados em video-tape.

Para a cobertura do Mundial, 2000 jornalistas se credenciaram para cobrir o evento. Dos credenciados, 200 eram jornalistas alemães.

Primeira Fase

No Grupo 1 a Alemanha Ocidental ficou em primeiro lugar. A Irlanda do Norte surpreendeu o mundo ao ficar com a segunda vaga após derrotar a Tchecoslováquia no jogo desempate. A Tchecoslováquia aplicou na Argentina uma super goleada por 6 a 1 e os jogadores foram recebidos em Buenos Aires com uma chuva de pedras e moedas.

No Grupo 2 o destaque foi a França. Com craques como Fontaine e Kopa o time goleou o Paraguai por 7 a 3 e venceu a Escócia por 2 a 1. Com um saldo tão bom a derrota para a Iugoslávia na segunda rodada não fez diferença. Os iugoslavos ficaram com a segunda vaga.

No Grupo 3 a Suécia, dona da casa, passeou. Gales ficou em segundo. Assim esta foi a única copa até hoje em que as quatro seleções britânicas participaram juntas (Escócia, Irlanda do Norte, País de Gales e Inglaterra), só a Inglaterra e a Escócia não se classificaram para as Quartas.

No Grupo 4 Brasil, Inglaterra, Áustria e URSS decidiriam 2 vagas. O Brasil estreou bem com 3 a 0 na Áustria. Após o empate em 0 a 0 contra o English Team, os jogadores se reuniram com o treinador, Vicente Feola, e pediram a entrada de Mané Garrincha e Pelé no time. O pedido deu resultado: Brasil 2-0 URSS, com grande atuação de Garrincha contra seu marcador. A URSS ficou com a outra vaga ao vencer a Inglaterra por 1 a 0 no jogo desempate.

Segunda Fase

Nas Quartas o Brasil enfrentou a forte defesa do País de Gales. Nesta partida Pelé brilhou. Ele aplicou um drible curtíssimo em seu marcador (“chapéu”) e girou de primeira. A França encarou a Irlanda do Norte em partida de grande atuação de Just Fontaine, que marcou dois dos quatro gols da vitória dos Bleus. Helmut Rahn marcou o único gol da partida entre alemães e iugoslavos, colocando os germânicos nas semis. Os donos da casa bateram os soviéticos por 2 tentos a 0.

Nas semifinais a Suécia continuou sua escalada ao derrotar a Alemanha Ocidental por 3 a 1 num jogo conturbado, onde os megafones do estádio engrossavam o coro da torcida. Provocações aprendidas pelos suecos no futebol italiano fizeram com que o alemão Erich Juskowiak fizesse uma falta violenta e fosse expulso. O capitão alemão Fritz Walter sofreu uma contusão que encerraria sua carreira após uma falta, e como substituições só puderam ser feitas após a Copa de 1970, o time alemão ficou com dois jogadores a menos.

A escalação vencedora de 1958

Na outra partida, um grande duelo. A melhor defesa (Brasil) contra o melhor ataque (França). O Brasil faz uma exibição brilhante, com Pelé, Garrincha e Didi em um grande dia. Ainda que os franceses tivessem saído na frente, grandes atuações do time brasileiro se refletiram no resultado: 5 a 2 Brasil. A França arrasa a Alemanha pelo terceiro lugar em um 6 a 3 histórico com quatro gols de Just Fontaine. Fontaine terminou a Copa com 13 gols e é até hoje o artilheiro com maior número de gols dentro de uma única Copa do Mundo.

Final

A final seria disputada no Estádio Råsunda entre Brasil e Suécia em frente a um público de 50.000. O Brasil perde o sorteio e joga de azul, ambos os times tinham o uniforme nº 1 em amarelo. “Nós vamos vencer, vamos jogar com a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida” disse o dirigente da delegação brasileira Paulo Machado de Carvalho. Nem o gol sueco que inaugurou o placar abalou a equipe. Didi, o príncipe etíope, certamente uma das peças mais importantes do time brasileiro, pegou a bola e foi calmamente andando com ela debaixo dos braços, lembrando a todos que o Botafogo tinha dado uma goleada na Suécia e não ia ser a seleção brasileira que ia perder deles. Resultado: uma partida excepcional que, mesmo com a derrota por 5 a 2 em casa, foi aplaudida de pé pela torcida sueca, ao saudar como campeões do mundo Pelé, Vavá, Zito, Mazzolla, Garrincha, Didi, Gilmar, Zagallo, entre outros. Assim o Brasil sagrava-se pela primeira vez campeão mundial de futebol.

BRASIL CAMPEÃO E O SURGIMENTO DE UM REI

Com um elenco fabuloso, a Seleção Brasileira enfim obteve o título de campeão mundial na Copa de 1958, após este lhe escapar em edições anteriores, e viu Pelé e Garrincha despontarem como grandes craques do futebol em todos os tempos.

A equipe dirigida pelo técnico Vicente Feola fez uma boa campanha na fase de grupos, como duas vitórias e um empate. O Brasil ficou no Grupo 4, ao lado de Áustria, Inglaterra e União Soviética. Na estréia, uma vitória por 3 a 0 sobre os austríacos. Na partida seguinte, contra os ingleses, apenas um empate em 0 a 0. Como não havia substituição durante os jogos, Vavá entrou no time titular no lugar de Dida. Devido à má apresentação da equipe, o treinador decidiu para o terceiro jogo substituir Joel, Mazzola e Dino Sani por Garrincha, Pelé e Zito. Assim, na última rodada, os brasileiros venceram os soviéticos por 2 a 0 e garantiram a classificação à próxima fase em primeiro lugar na chave.

Nas quartas-de-final, com Mazzola no lugar de Vavá, o Brasil teve dificuldades para eliminar o País de Gales por 1 a 0, com um gol antológico de Pelé. Nas semifinais, os brasileiros (com Vavá de volta) mostraram um grande futebol diante da Seleção Francesa de Futebol (que contava com o artilheiro da competição Just Fontaine) e venceram o rival por 5 a 2. Na final, diante dos donos da casa, outra grande apresentação. Apesar dos suecos até começaram bem, abrindo o placar, o Brasil mostrou tranqüilidade e repetiu o placar diante dos franceses 5 a 2, a maior goleada de uma seleção em uma final de Copa do Mundo. A única novidade no time para a final foi a entrada de Djalma Santos no lugar de De Sordi.

A escalação da equipe para a final seguiu o esquema 4-2-4, com: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Pelé, Vavá e Zagallo.

COPA DO MUNDO 1962

SEDE: CHILE

PARTICIPANTES: 16 PAÍSES

CAMPEÃO: BRASIL

VICE-CAMPEÃ: TCHECOSLOVÁQUIA

A Copa do Mundo de 1962 foi a sétima Copa do Mundo disputada, e contou com a participação de dezesseis países. 56 países participaram das eliminatórias. O campeonato ocorreu no Chile. O Brasil, campeão da Copa anterior, partia rumo ao bicampeonato com praticamente o mesmo time que conquistou o título na Suécia. Com base nas superstições de Paulo Machado de Carvalho, o dirigente da delegação, o mesmo comandante do avião em 58 levou a seleção se repetira em 62.

Mas outras seleções ameaçavam o bi do time canarinho. A URSS estava mais forte do que em 58 e a Hungria ameçava relembrar a sua grande copa em 1954. O time chileno, apesar de modesto, jogava em casa e não tinha nada a perder. Outra seleção que merecia destaque era a Iugoslávia.

Antecedentes

Vários países se candidataram a sede da Copa de 1962: os europeus eram os favoritos, mas a FIFA tinha decidido que depois de duas copas seguidas no continente europeu (Suíça em 1954 e Suécia em 1958), era a vez da América Latina. Sendo assim, só sobravam as candidaturas argentina e chilena.

A Argentina vinha pleiteando o direito de sediar uma Copa desde 1930. Já o Chile só apresentara sua candidatura em 1952, e era considerado um país sem condições necessárias para realizar um evento daquele porte.

Porém, em Junho de 1956, na Inglaterra, onde os 56 países membros votavam, o Chile acabou ganhando o páreo, com 32 votos. A Argentina só obtivera 10, e 14 países se abstiveram da votação.

Com o direito de sediar a Copa ganho os chilenos começaram a montar a infra-estutura necessária para a competição, liderados pelo brasileiro naturalizado chileno Carlos Dittborn, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol. O Estádio Nacional teve sua capacidade de 45 mil espectadores aumentada para 70 mil, e um novo estádio foi construído em Viña del Mar, o Sausalito.

Garrincha

Em Maio de 1960, quando os preparativos iam de vento em popa, o país foi pego de surpresa por um terremoto que registrou 9,5 pontos na escala Richter, o maior registrado na história mundial recente.[1] O tremor tinha deixado cinco mil mortos e 25% da população desabrigada, além de lançar dúvidas sobre a capacidade do Chile de sediar a Copa depois da trágedia.

Em face desses problemas, Dittborn pronunciou a frase que acabaria se tornando o slogan não oficial da competição: “Porque nada tenenos, lo haremos todo” (porque nada temos, faremos tudo). A FIFA lhe deu um voto de confiança e as obras foram terminadas em tempo recorde.

Dittborn, porém, não viveu para ver o resultado de seus esforços. Ele sofreria um ataque cardíaco em 28 de abril de 1962, um mês antes da Copa. O estádio de Arica foi batizado em sua homenagem.

Naturalizações e doping

Três dias antes da Copa, a FIFA se reuniu em Santiago e decidiu as regras para a naturalização de jogadores. As medidas visavam a acabar com a troca de países por parte de jogadores. Exemplos clássicos incluiam Di Stéfano e Puskás, ídolos respectivamente da Argentina e da Hungria, que nessa Copa iriam jogar pela Espanha. Ainda havia o caso de Mazola, que jogou a Copa de 1958 pelo Brasil e em 1962 atuou pela Itália.

As regras determinavam que a partir da próxima copa (1966) um jogador só poderia jogar por uma seleção se nunca tivesse participado pela seleção de outro país em partidas oficiais.

Outra polêmica da Copa seria em relação ao doping. O assunto tinha sido levantado pelo Congresso Médico de Santiago. Di Stéfano teria dito então que não via nenhum problema em um jogador tomar pílulas estimulantes. A declaração provocou revolta no Chile, que pediu providências à FIFA. O problema, porém, era como combater tal ação. Apesar do exame de urina já existir, não havia uma lista oficial de substâncias proibidas. O único país na época que tinha uma legislação antidoping era a Itália. Portanto, é provável imaginar que muitos jogadores tenham usado diversas substâncias na Copa para aumentar seu desempenho.

A COMPETIÇÃO

Primeira Fase

No Grupo 1, a surpresa foi a eliminação prematura do Uruguai. O grande jogo foi um empate entre URSS e Colômbia em 4 a 4. Nessa partida, houve o primeiro (e até hoje) único gol olímpico da história das Copas marcado por Marcos Coll, da Colômbia. A segunda vaga ficou com a forte Iugoslávia. No confronto entre os países comunistas nessa fase, ocorreu uma das entradas mais violentas da historia das Copas, feita pelo ponteiro iugoslavo Muhamed Mujić no lateral soviético Eduard Dubynskyi. Essa fratura foi tão violenta que o lateral soviético acabou inutilizado para o futebol.

No Grupo 2, os chilenos fizeram a festa ao ganharem da Suíça por 3 a 1 e da Itália por 2 a 0. Neste jogo valeu tudo, houve vários socos e pontapés dos dois lados e os italianos sofreram com a catimba sul-americana e também com a péssima arbitragem do britânico Ken Aston onde somente foram expulsos dois jogadores italianos. A Alemanha Ocidental que venceu o Chile por 2 a 0 ficou em primeiro e o Chile em segundo. A Itália estava fora.

No Grupo 3 na estreia o Brasil bateu o México por 2 a 0 com um gol antológico de Pelé em que driblou toda a defesa mexicana antes de tocar na saída de Carbajal. No segundo jogo, contra a Tchecoslováquia, Pelé sofreu contusão e não voltaria a atuar nesta Copa. Amarildo teve a dificílima missão de substituir o rei e foi bem sucedido. O Brasil empatou com a Tchecoslováquia em 0 a 0, derrotou a Espanha em jogo dramático e de virada, 2 a 1. Por muito pouco, a equipe de Aymoré Moreira não foi eliminada na primeira fase. A Tchecoslováquia mesmo perdendo para o México por 3 a 2 ficou com a outra vaga.

No Grupo 4 brilhou a Hungria que aplicou uma goleada de 6 a 1 na Bulgária. A Argentina, mesmo jogando perto de sua torcida caiu nesta fase com o empate em 0 a 0 contra a Hungria em uma grande atuação de Grosics, último remanescente do esquadrão húngaro de 1954. A outra vaga foi da Inglaterra, que apesar da derrota para a Hungria por 2 a 1, ganhou da Argentina por 3 a 1 e garantiu a vaga com empate de 0 a 0 contra a Bulgária.

Segunda Fase

Uma curiosidade que aconteceu, foi na semifinal entre Brasil e Chile: o jogador brasileiro Garrincha fez uma falta grave no chileno Eladio Rojas. O árbitro foi avisado do fato e certamente expulsou Garrincha de campo; então porquê Garrincha pôde participar da final contra a Tchecoslováquia? Provavelmente, jamais se saberá.

Brasil campeão de 1962

Pode-se dizer que o Brasil só decolou a partir das Quartas quando Mané chamou para si a responsabilidade e dizimou o English Team: 3 a 1. No dia seguinte, os jornais ingleses estampavam: “Mané Garrincha é um extra-terrestre”.

Uma surpresa foi a vitória da irregular Tchecoslováquia por 1 a 0 contra a forte Hungria. Os chilenos iam ao delírio ao despacharem a URSS por 2 a 1 e chegarem às semifinais. A Iugoslávia venceu a Alemanha Ocidental por 1 a 0, num dos vários duelos com os tedescos válidos pelas Quartas de uma Copa do Mundo.

Nas semifinais o Brasil venceu o Chile dono da casa por 4 a 2 no Estádio Nacional lotado. Os chilenos com o lema “como nada temos queremos tudo” surpreenderam e ficaram com um honroso terceiro lugar ao derrotar a Iugoslávia. A Tchecolováquia, que cresceu durante a competição, venceu a Iugoslávia por 3 a 1.

FINAL

Brasil e Tchecoslováquia novamente se encontrariam na final. Masopust abriu o placar. O Brasil empatou com Amarildo. Zito virou e Vavá marcou o terceiro. Com o placar em 3 a 1 o Brasil se sagraria bicampeão mundial de futebol.

A equipe titular na final seguiu o esquema 4-2-4, com: Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos; Zito e Didi; Amarildo, Garrincha, Vavá e Zagallo.

COPA DO MUNDO DE 1966

SEDE: INGLATERRA

PARTICIPANTES: 16 PAÍSES

CAMPEÃ: INGLATERRA

VICE-CAMPEÃ: ALEMANHA OCIDENTAL

COLOCAÇÃO DO BRASIL: ELIMINADO NA 1ª FASE

A Copa do Mundo FIFA de 1966, oitava edição da competição, foi sediada na Inglaterra de 11 de julho a 30 de julho. A Inglaterra foi escolhida como anfitriã pela FIFA em agosto de 1960 para celebrar o centenário da codificação do futebol na Inglaterra. Foi um ano de triunfo para os donos da casa, uma vez que o English Team venceu a final batendo a Alemanha Ocidental por 4 a 2, conquistando assim o primeiro (e até agora único) título mundial dos ingleses, e se tornando a primeira sede a vencer o torneio desde que a Itália venceu em 1934.

A COMPETIÇÃO

Primeira Fase

A Copa do Mundo de 1966 teve um herói bastante incomum fora das quatro linhas, um cachorro chamado Pickles. Antes do torneio a Taça Jules Rimet foi roubada de uma vitrine de exposição no Center Hall de Westminster, em Londres, junto a uma exposição filatélica. Uma caçada nacional pela taça foi instaurada. Ela foi descoberta enrolada em jornal quando um cão farejou alguns arbustos em Londres. A FA mandou que se fizesse uma réplica no caso que não encontrassem a original a tempo. Esta réplica está exposta no National Football Museum, na Inglaterra.

O formato do certame se manteve o mesmo da Copa anterior: as 16 equipes classificadas se dividiriam em quatro grupos com quatro. Os dois primeiros de cada grupo avançariam às quartas-de-final.

Ainda que a Copa tenha conseguido grandes públicos, a competição foi marcada por ter poucos gols uma vez que as equipes começaram a jogar de maneira muito mais tática e defensiva. Isso foi exemplificado pela Inglaterra de Alf Ramsey que terminou em primeiro lugar do grupo 1 com apenas quatro gols marcados, mas nenhum sofrido. O Uruguai seria o segundo classificado do grupo eliminando México e França. Todas as partidas deste grupo foram disputadas no Wembley Stadium exceto pela partida entre França e Uruguai que foi disputada no White City Stadium.

No Grupo 2, a Alemanha Ocidental e a Argentina se classificaram com facilidade, ambos com 5 pontos. A Espanha fez 2, enquanto a Suíça deixou a competição após,pela segunda vez seguida em Copas do Mundo,perder todas as partidas.

Eusébio marcando um gol para Portugal

No noroeste da Inglaterra, o Old Trafford e o Goodison Park serviram de sedes para o Grupo 3. Neste grupo o Brasil, campeão da copa anterior, seria eliminado por Portugal e Hungria. A Bulgária também seria eliminada. O Brasil foi derrotado por húngaros e portugueses em partidas controversas apitadas por dois juízes ingleses, Kenneth Dagnall e George McCabe, que decidiram ignorar uma grande quantidade de faltas nos brasileiros direcionadas em jogadores-chave. Portugal chegava a fase final de uma Copa pela primeira vez, e jogou muito bem. A seleção lusa venceu as três partidas na fase de grupos, com belas atuações do prodigioso atacante Eusébio, que marcaria no total nove gols na Copa se tornando assim artilheiro máximo da competição.

O Grupo 4 teve a maior surpresa da competição quando a Coreia do Norte bateu a Azzurra por 1 a 0, e se classificou junto com a união Soviética. Além da Itália, o Chile foi eliminado.

Segunda Fase

Nas quartas-de-final a Alemanha Ocidental bateu o Uruguai por 4 a 0 numa partida em que o árbitro inglês Jim Finney expulsou dois uruguaios: Horacio Troche e Hector Silva. A Coreia do Norte esboçava goleada semelhante contra Portugal, pois em 22 minutos de jogo o placar tinha 3 a 0 para os norte-coreanos. Coube a Eusébio mudar esse panorama. O Pantera Negra marcou quatro gols e José Augusto marcaria o quinto, numa grande virada da equipe portuguesa.

Nos outros jogos, a URSS de Lev Yashin bateu a Hungria por 2 tentos a 1 e na partida entre Argentina e Inglaterra houve apenas um gol que seria dos ingleses, marcado por Geoff Hurst. Foi mais um jogo marcado por controvérsia arbitral. Antonio Rattín se tornou o primeiro jogador a ser expulso numa partida entre seleções em Wembley. O árbitro alemão, Rudolf Kreitlein, expulsou Rattín por indisciplina e pelo “olhar em seu rosto” mesmo não entendendo espanhol. Rattín primeiramente se recusou a sair de campo e acabou sendo escoltado por vários policiais.

Com os resultados das quartas, as quatro equipes restantes eram todas europeias. Ambas semifinais terminaram em 2 a 1: Franz Beckenbauer marcou o tento que deu a vitória para a Alemanha Ociental frente a URSS, enquanto Bobby Charlton marcou os dois gols da vitória inglesa sobre Portugal. Outro placar de 2 a 1 ocorreria na decisão do terceiro lugar com vitória portuguesa sobre os soviéticos.

Final

A partida se realizou no Wembley Stadium com cerca de 98 mil pessoas presentes. Após doze minutos de jogo Helmut Haller colocaria a Alemanha Ocidental na frente, mas Geoff Hurst empataria o jogo quatro minutos depois. Martin Peters viraria o jogo em favor dos ingleses aos 78 minutos. Com um minuto para o fim da partida uma falta foi marcada em favor dos alemães. A bola foi lançada à área e Wolfgang Weber consegiu tocá-la e levar o jogo a um novo empate, enquanto os ingleses reclamavam de um possível toque de mão.

Ao final dos 90 minutos o placar era de 2 a 2, então seria jogada a prorrogação. No minuto 98 Hurst marcaria novamente; seu chute bateria no travessão, e quicaria exatamente sobre a linha. Desde então se debate se a bola realmente passou a linha, o que faria uma grande diferença, uma vez que se o placar permancesse empatado, a Alemanha Ocidental talvez não permitisse o mesmo espaço a Hurst. Imagens de arquvo observadas digitalmente ilustram que o segundo gol de Hurst não teria cruzado a linha… No último minuto Hurst novamente marcaria, passando pelo meio de campo alemão para efetuar seu terceiro gol na partida. Ao mesmo tempo a torcida invadiria o campo. Geoff Hurst se tornaria assim o primeiro jogador a marcar três vezes numa final de Copa do Mundo.

Inglaterra a seleção campeã de 1966

A descrição dos momentos finais da partida pelo comentarista da BBC, Kenneth Wolstenholme entraria para a história: “Some people are on the pitch. They think it’s all over.” (Hurst marca o quarto) “It is now!”. (“Algumas pessoas estão no campo. Elas pensam que já está está tudo acabado.” [Hurst marca] “Agora está!”)

A seleção inglesa recebeu a recuperada Taça Jules Rimet das mãos da Rainha e se tornaram campeões do mundo pela primeira vez.

Mascote

World Cup Willie, o mascote para a Copa de 1966, foi o primeiro mascote da história das Copas, e um dos primeiros mascotes a ser associado com uma competição esportiva importante. World Cup Willie é um leão, símbolo típico do Reino Unido, vestindo uma camisa com a Union Flag inscrita com as palavras “WORLD CUP”.

Veja também: Todas as Copas do Mundo parte 1: 1930 a 1950

Breve a história das copas de 1970 a 1974.

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Em ano de copa é diferente, sempre gostei de futebol, sou corintiano roxo, mas a copa do mundo é um evento especial, eu costumava gravar vários jogos das copas, tenho todos os jogos do Brasil das copas de 1994, 2002 e 2006, fora alguns de outras seleções, e com certeza, vou gravar a deste ano, mas já que é a primeira copa do mundo, depois que fiz o blog, não poderia deixar de fazer umas máterias sobre este grande assunto do ano.

COPA DO MUNDO DE 1930

SEDE: URUGUAI

PARTICIPANTES: 13 PAÍSES

CAMPEÃO: URUGUAI

VICE CAMPEÃO: ARGENTINA

COLOCAÇÃO DO BRASIL: ELIMINADO NA 1º FASE

A Copa do Mundo FIFA de 1930 foi a primeira Copa do Mundo de Futebol realizada. Foi sediada no Uruguai de 13 de julho a 30 de julho. A FIFA escolheu o Uruguai como sede numa conferência em Barcelona em 18 de maio de 1929 pois o país celebraria o centenário de sua independência e a Seleção Uruguaia de Futebol vinha de dois títulos olímpicos.

Treze equipes participaram. Nove das Américas e quatro da Europa. Poucas equipes europeias decidiram participar por causa dos custos e da duração da viagem. As duas primeiras partidas da história da Copa do Mundo ocorreram simultaneamente e foram vencidas pela França e pelos Estados Unidos, que bateram respectivamente o México por 4 a 1 e a Bélgica por 3 a 0. O primeiro gol das Copas foi marcado por Lucien Laurent da França. Na final, o país-sede e favorito Uruguai bateu a Argentina por 4 a 2 em frente a uma torcida de 93.000 pessoas e se tornou a primeira nação a vencer uma Copa do Mundo.

Uma briga entre cartolas paulistas e cariocas impediu que a seleção brasileira levasse sua força máxima ao Mundial. Um único paulista, Araken, integrou a delegação.

OS PARTICIPANTES

A primeira Copa do Mundo foi a única sem Eliminatórias. Todos os países afiliados à FIFA foram convidados a competir. 28 de fevereiro de 1930 foi a data estabelecida para que os times se registrassem para o torneio no Uruguai. Brasil, Argentina, Peru, Paraguai, Chile, Bolívia, Estados Unidos e México se inscreveram a tempo, mas a data se passou sem que uma nação do outro lado do Oceano Atlântico se inscrevesse. Uma vez que viagens trans-atlânticas eram longas e caras, poucas equipes européias se interessaram o bastante para competir. A Asociación Uruguaya de Fútbol chegou a mandar uma carta à Football Association (à época ainda não filiada à FIFA). O convite foi declinado pelo comitê da FA em 18 de novembro de 1929 [1]; até dois meses antes do início do torneio, nenhuma seleção européia tinha oficialmente se inscrito. O presidente da FIFA Jules Rimet interveio, junto com o governo uruguaio, prometendo custear as despesas de viagem de qualquer equipe européia.

Quatro times europeus acabaram viajando: Bélgica, França, Romênia e Iugoslávia. Os romenos (que pederam para a Iugoslávia um mês antes da competição mas venceriam a Copa dos Balcãs em 1931), dirigidos por Constantin”Costel” Radulescu e treinados pelo capitão Rudolf Wetzer e Octav Luchide, embarcaram o SS Conte Verde em Gênova. Os franceses embarcaram em Villefrance-sur-Mer em 21 de junho de 1930 [2]; e os belgas embarcaram em Barcelona.[5] O Conte Verde seria o mesmo barco pelo qual viria Jules Rimet, a taça e três árbitros europeus: os belgas Jean Langenus e Henri Christophe além de Thomas Balway, um parisiense de possível origem inglesa. O Brasil pegou o mesmo barco quando este atracou no Rio de Janeiro em 29 de junho de 1930 antes que ele chegasse ao Uruguai em 4 de julho de 1930. Foi no Rio que Balway soube que esposa havia morrido na França. Os iugoslavos viajaram no navio correio “Florida” partindo de Marselha.

A COMPETIÇÃO

Os treze times foram divididos em quatro grupos, como todos os jogos se realizando na capital uruguaia, Montevidéu. Uruguai, Argentina, Brasil e EUA foram designados cabeças-de-chave. Uma vez que não houve Eliminatórias para esta Copa, as duas partidas de abertura do torneio foram as primeiras partidas da história das Copas, sendo realizados simultaneamente em 13 de julho; a França bateu o México por 4 a 1 no Estádio Pocitos, enquanto os Estados Unidos derrotaram a Bélgica por 3 a 0 ao mesmo tempo no Estádio Gran Parque Central. O francês Lucien Laurent foi o marcador do primeiro gol da história das Copas do Mundo. Laurent depois diria: “Estávamos enfrentando o México e estava nevando, uma vez que era inverno no hemisfério sul. Um dos meus colegas de time cruzou a bola e eu segui seu caminho cuidadosamente, dando um voleio com meu pé direito. Todos ficamos felizes mas não ficamos rolando pelo chão – ninguém percebeu que estávamos a fazer história. Um rápido aperto de mãos e voltamos pro jogo. E não houve nenhum bonus; éramos todos amadores àquela época”.

Um belissímo video da copa de 1930:

FINAL

A final marcou o reencontro entre os finalistas dos Jogos Olímpicos de 1928, Uruguai e Argentina. Uma vez que a disputa do terceiro lugar não se estabeleceu até a Copa seguinte, a Copa de 1930 é única no fato em que não ocorreram partidas entre as semi-finais e a final. Porém, algumas fontes, notadamente um Boletim da FIFA de 1984, afirmam que houve sim uma partida do terceiro lugar e que foi vencida por 3 a 1 pela Iugoslávia. Essa informação nunca foi oficialmente confirmada.

A final foi disputada no Estádio Centenário em 30 de julho. Os portões do estádio foram abertos às oito da manhã, seis horas antes do pontapé inicial, e ao meio-dia os lugares estavam tomados, oficialmente comportando 93.000 pessoaas. Antes do início da partida ocorreu uma discordância em relação a bola que seria usada na partida, forçando a FIFA a interferir decretando que a bola argentina seria usada no primeiro tempo e uma uruguaia no segundo. O jogo acabou 4 a 2 para os uruguaios (que perdiam de 2 a 1 no intervalo) que adicionaram ao seu palmarés o título de campeões do mundo, assim que Jules Rimet os presenteou com a Copa do Mundo, que seria depois nomeada em sua homenagem. O dia seguinte à partida foi declarado feriado nacional no Uruguai; em Buenos Aires arruaceiros jogaram pedras no consluado uruguaio.

COPA DO MUNDO DE 1934

SEDE: ITÁLIA

PARTICIPANTES: 16 PAÍSES

CAMPEÃ: ITÁLIA

VICE-CAMPEÃO: TCHECOSLOVÁQUIA

COLOCAÇÃO DO BRASIL: NÃO PASSOU DA PRIMEIRA FASE

A Copa do Mundo de 1934 foi a primeira na qual os países tiveram que se classificar na disputa das Eliminatórias para poder participar. O número de nações participantes desta vez dobrou em relação à edição anterior, sendo que 70% das 32 nações eram do continente Europeu.

O Mundial de 1934 como o de 1938 teve interesses políticos em jogo: o regime fascista subjugava a Itália, e o ditador Benito Mussolini planejou transformar o evento numa espécie de propaganda pró-regime. A influência indiscutível de Mussolini se impôs em diversos aspectos, como por exemplo a escolha pré-determinada de árbitros “suspeitos” nas partidas da anfitriã Itália. O sueco Ivan Eklind, que apitou a semifinal e a final, teria se encontrado com Mussolini antes das partidas. Misteriosamente, decisões polêmicas foram tomadas, sempre em favor da Itália ( expulsões e gols anulados de adversário.) Alguns árbitros influenciaram tanto nos resultados da Itália que foram expulsos por suas pátrias após o torneio, caso do suíço René Mercet e do belga Luis Baert.

Duas peculiaridades marcaram a Copa do Mundo de 1934: O defensor do título, Uruguai, recusou o convite para participar, num boicote aos europeus por terem ignorado a edição anterior, em 1930 (Apenas 4 seleções européias participaram do torneio: Bélgica, França, Iugoslávia e Romênia), tornando-se assim o único defensor de título que não competiu no torneio seguinte. Além disso, a anfitriã Itália teve que passar pelas Eliminatórias, na única ocasião em que um país-sede precisou disputar Eliminatórias.

O modelo do mundial aconteceu em estilo “mata-mata”, composto por 5 fases com os confrontos das oitavas definidos por sorteio: Oitavas, Quartas, Semifinal, Disputa do 3º Lugar (ausente em 1930) e Final. Participaram doze seleções européias: Áustria, Tchecoslováquia, Alemanha, Hungria, Itália, Espanha, Suécia, Suíça, França, Romênia, Bélgica e Holanda; Duas sul-americanas: Brasil e Argentina; Uma norte-centro-americana: Estados Unidos e uma africana: Egito.

A maior goleada da Copa ocorreu logo na primeira fase, Itália 7×1 Estados Unidos. O Brasil, outra vez desfalcado devido às eternas brigas entre cariocas e paulistas, deu vexame: Perdeu por 3 x 1 da Espanha e voltou para casa. Outra decepção foi a Argentina, vice-campeã do mundo, que foi eliminada pela Suécia por 3 x 2. As grandes forças Mundial de 1934 eram a Itália, a Espanha, a Hungria e a Tchecoslováquia.

O primeiro jogo-desempate da história das Copas foi entre Itália e Espanha. No primeiro jogo, empate em 1 x 1 após a prorrogação (neste tempo ainda não havia disputa por pênaltis). No desempate, deu Itália: 1 x 0. Nas semifinais, em Milão a Itália venceu a Áustria por 1×0 e em Roma a Tchecoslováquia bateu a Alemanha por 3 x 1. Na Disputa pelo 3º lugar a Alemanha venceu a Áustria por 3×2.

A final foi disputada no Estádio Olímpico de Roma, sob presença do imponente Mussolini e de outros 50 mil espectadores. A Itália empatou o jogo com a Tchecoslováquia no tempo normal, e na prorrogação Angelo Schiavio fez o gol do título italiano: 2×1.

Tabela da copa 1934(clique para ampliar):

CURIOSIDADES

* O jogador Monti, campeão pela Itália, é o mesmo Monti que ficou com o vice-campeonato pela Argentina quatro anos antes. Descendente de italianos, ele foi para a Europa a convite de Mussolini, que queria reforçar a Azzurra com sul-americanos filhos de italianos. Pelo mesmo motivo, o ex-corintiano Filó também defendeu a seleção italiana, usando seu sobrenome Guarisi. Com isso, ele se tornou o primeiro brasileiro a ser campeão mundial de futebol. Além de Monti e Guarisi, a seleção italiana contava com os naturalizados Guaita e Orsi, ambos argentinos.

* Apesar de ser sede do Mundial, a Itália teve de disputar as Eliminatórias. Venceu a Grécia por 4 x 0 em Milão.

* A Palestina disputou as Eliminatórias. Na época, Israel ainda não havia sido criado e a Palestina era uma nação de árabes e judeus. Porém, apenas os judeus integraram a seleção que foi desclassificada pelo Egito.

* Como o Brasil, a Argentina também foi para a Itália com uma seleção fraca. Os grandes clubes do país haviam se profissionalizado e criado uma liga não-reconhecida pela FIFA. Assim, os platinos foram representados por jogadores amadores, vindo de clubes como Dock Sud, Sarmiento, Defensores de Belgrano e Desamparados.

* Como na edição anterior em 1930, todos os vencedores de jogos eliminatórios foram conhecidos nos 90 minutos regulamentares, foi nessa Copa que ocorreu a primeira prorrogação da história. No jogo Áustria e França nas oitavas-de-final, houve empate em 1-1 após os 90 minutos. Na prorrogação a Áustria chegou a fazer 3-1. A França diminuiu, e apertou o time austríaco até o fim da prorrogação sem conseguir o empate. Resultado: 3-2 para a Áustria, que foi para as quartas-de-final.

* Nesta Copa também ocorreu o primeiro jogo desempate da história das Copas. Itália e Espanha empataram em 1-1 após a prorrogação. Dois dias depois, as duas equipes vieram a campo com desfalques. Principalmente a Espanha, que não pôde contar com o goleiro e capitão Ricardo Zamora, que, de tanto apanhar no primeiro jogo, não teve como jogar o desempate. Resultado: 1-0 para os italianos, que foram às semifinais.

* Na disputa do 3º lugar entre Alemanha e Áustria, as seleções não haviam levado jogo de uniformes reserva (ambas equipes eram alvinegras). Os austríacos, então, usaram a camisa do Napoli.

* Waldemar de Brito, brasileiro que perdeu o pênalti contra a Espanha, foi o responsável por descobrir Pelé no Bauru Atlético Clube e levá-lo ao Santos Futebol Clube em 1956.

* O Uruguai, campeão da edição anterior, não defendeu seu título por ressentimento dos europeus, que não haviam prestigiado a Copa de 1930.

COPA DO MUNDO DE 1938

SEDE: FRANÇA

PARTICIPANTES: 16 PAÍSES

CAMPEÃ: ITÁLIA

VICE-CAMPEÃ: HUNGRIA

COLOCAÇÃO DO BRASIL: 3º LUGAR

A Copa do Mundo de 1938 foi a terceira Copa do Mundo disputada, e contou com a participação de 16 países. 37 países participaram das eliminatórias. O campeonato ocorreu na França.

Foi um mundial tenso, marcado pela gravíssima situação internacional, que levaria a Europa e o mundo à Segunda Guerra Mundial, pouco mais de um ano depois do certame. A Áustria que fora anexada pela Alemanha de Hitler não participou do mundial, pois foi obrigada à ceder seus jogadores à seleção alemã. As grandes forças do mundial eram a Itália, campeã mundial, a Hungria, a Tchecoslováquia e o Brasil. Foi a primeira copa em que o Brasil realmente se organizou, evitando as eternas e infrutíferas brigas entre cariocas e paulistas. O Brasil tinha um grande jogador, o 1º grande gênio da seleção em copas, Lêonidas da Silva. Na estréia um épico, Brasil 6 x 5 Polônia. Um jogo cheio de alternativas decidido só na prorrogação. Uma guerra, com vários jogadores contundidos em ambas as equipes. Durantes as Oitavas aconteceu a primeira grande zebra em copas, empate de 3 x 3 entre Cuba e Romênia. No jogo desempate deu Cuba por 2 x 1. A Suíça empata com a Alemanha em 1 x 1 e vence o jogo desempate por 4 x 2, despachando a seleção teuto-austríaca da copa. Os italianos venceram a Noruega por 2 x 1 e os húngaros golearam as Índias Holandesas (hoje Indonésia) por 6 x 0.

Nas quartas o Brasil jogou duas vezes contra a Tchecoslováquia, 1 x 1 e 2 x 1 (jogo desempate). A Itália eliminou a França , dona da casa, por 3 x 1. Os húngaros avançaram com seu futebol técnico eliminando a surpreendente Suíça por 2 x 0. O destaque coube à Suécia que não jogou as Oitavas (seu adversário seria a Áustria) que espantou a zebra cubana por 8 x 0. Na semifinal o Brasil, sem Leônidas (poupado), perdeu para a Itália, campeã mundial, por 2 x 1. Os húngaros confirmam sua força e goleam a Suécia por 5 x 1. A seleção brasileira ganhou da Suécia a decisão do 3º lugar por 4 x 2, na primeira grande participação canarinho em copas.

Na final, a Itália de Vittorio Pozzo, o técnico, e do grande Giuseppe Meazza, contra a forte Hungria. Itália 4 x 2 Hungria, e a Azzurra era o primeiro time a ser bicampeão mundial de futebol. Leônidas, o diamante negro, foi o artilheiro do mundial 38. Pozzo, até hoje, é o único técnico campeão mundial em duas oportunidades como treinador.

ELIMINATÓRIAS:

Um total de 37 equipes se inscreveram para a disputa das Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 1938, competindo por um total de 16 vagas na fase final. Pela primeira vez o atual campeão e o país-sede se classificaram automaticamente. Portanto, França, como sede, e Itália, os defensores do título, classificaram-se automaticamente, deixando 14 vagas em disputa.

Tabela da copa 1938(clique para ampliar):

CURIOSIDADES:

* O jornalista Vittorio Pozzo se tornou o primeiro (e até hoje único) técnico a conquistar mais de uma Copa. E o fez em torneios consecutivos.

* Contra a França, a Itália seria obrigada a usar uma camisa de outra cor, já que o azul estava reservado para a seleção da casa. Assim, os italianos se apresentaram com camisa, calção e meias negras, a cor do fascismo.

* A Áustria foi anexada pela Alemanha nazista em 1938 e deixou de ser um país independente. Por isso, seus jogadores foram incorporados pela seleção alemã e não pôde se apresentar contra a Suécia pelas oitavas-de-final. Foi o único W.O. da história das Copas.

* A Alemanha nazista se reforçou com jogadores austríacos em suas fileiras. Mas na sua partida de abertura, não passou de um empate em 1-1 com a Suíça. No jogo desempate, ocorrido cinco dias depois, a Alemanha chegou a abrir 2-0. Com o resultado, foi enviado um telégrafo a Adolf Hitler informando o resultado. Mas os suiços não se deixaram abater e viraram o placar, vencendo por 4-2, eliminando a equipe alemã.

* Cuba era a única equipe da Concacaf na competição. No jogo inicial conseguiram um empate em 3-3 com a Romênia. O destaque da equipe era o goleiro Benito Carvajales, que na partida impediu cinco gols certos dos romenos. Quatro dias depois, o goleiro não participou do jogo-desempate. Em seu lugar, jogou Juan Ayra. Carvajales estava comentando a partida para uma emissora de rádio de seu país. Neste jogo, Cuba eliminou a Romênia por 2-1, com gols de Héctor Socorro e Fernandez, com Dobay fazendo o gol romeno. Foi a primeira vez na história que uma equipe da Concacaf chegava às quartas-de-final do torneio.

* A Espanha era uma das favoritas ao Mundial, mas não pôde participar por estar vivendo sua Guerra Civil.

* O atacante polonês Ernst Wilimowski fez quatro gols na partida de estréia, mas sua seleção perdeu do Brasil por 5 x 6 e foi eliminada. Nenhum jogador tem uma média de gols por jogo tão alta em Copas.

* Nesse mesmo jogo, o Brasil usou pela primeira vez a camisa azul. Como seus adversários poloneses usavam camisas brancas (mesma cor que o Brasil usava na época), o jeito foi jogar com camisas azuis,sem escudo, que eram utilizadas nos treinamentos.

* Nesse mesmo jogo, o centroavante brasileiro Leônidas da Silva marcou um gol de pé descalço. No segundo tempo da partida, com a chuva que caiu no gramado, e o barro que inundou o campo, Leônidas teve a sua chuteira estourada, descolando a sola do cabedal. Enquanto sua chuteira era consertada, o atacante fez um gol sem as chuteiras, após o rebote de uma cobrança de falta.

* O Brasil enfrentou a Tchecoslováquia em Bordeaux, no jogo em que ficou conhecido como “Batalha Campal”. A fraca arbitragem do húngaro Paul Von Hertzka fez com que os jogadores de ambos os lados abusassem das jogadas duras. Resultado: 1-1 após a prorrogação, com Machado e Zezé Procópio do Brasil e Riha da Tchecoslováquia expulsos. O goleiro tcheco Frantisek Planicka deixou o campo com o braço quebrado, e o artilheiro tcheco Oldrich Nejedly levou tanto pontapé que acompanhou seu companheiro de equipe a caminho do hospital.

* Com o empate, foi realizada uma nova partida de desempate dois dias depois. As duas equipes levaram seus jogadores reservas. Para surpresa geral, esse jogo transcorreu em paz e calmaria. Deu Brasil, por 2-1, com gols de Leônidas da Silva e Roberto, com Kopecky marcando para os tchecos.

* Depois da vitória italiana sobre o Brasil, o jornal “La Gazzetta dello Sport”, influenciado pela ideologia fascista, escreveu: “Saudamos o triunfo da inteligência branca italiana sobre a força bruta dos negros”.

* A Itália era a única seleção com um avião à disposição para os deslocamentos dentro da França. As demais equipes tinham de usar trem ou ônibus.

* Mas nem tudo foram flores para a Itália. Após vencer a França nas quartas-de-final em Paris, a Itália foi obrigada a viajar para Marselha para enfrentar o Brasil nas semifinais. Durante o vôo o avião sofreu uma pane, e foi obrigado a pousar em Toulouse. A Itália teve que viajar até Marselha de trem.

* Foi a primeira Copa do Mundo transmitida por rádio para vários países do mundo. No Brasil, os mais antigos diziam que a voz do locutor falhava constantemente, as vezes por até um minuto acontecendo, inclusive, casos do gol narrado não chegar ao Brasil e o ouvinte só saber minutos depois com a reconfirmação do resultado final.

COPA DO MUNDO DE 1950

SEDE: BRASIL

PARTICIPANTES: 13 PAÍSES

CAMPEÃO: URUGUAI

VICE-CAMPEÃO: BRASIL

Durante a década de 1940 não se teve a realização das Copas previstas. A tragédia da Segunda Guerra Mundial mobilizou o mundo para o esforço de guerra e impediu a realização dos certames. A FIFA, entretanto, permaneceu mobilizada e tão logo quanto foi possível tratou de marcar a disputa da IV Copa em um país fora do continente europeu, ainda em reconstrução. A Copa do Mundo de 1950 contou com a participação de 13 países. Trinta e três participaram das eliminatórias. O campeonato ocorreria no Brasil. Para a ocasião, foi construído o Estádio Municipal do Rio de Janeiro, o Maracanã. O Brasil organizou um mundial que só foi superado décadas depois. O Brasil de Zizinho, Barbosa, Bauer e Ademir (que foi artilheiro da Copa) foi brilhante, mas perdeu na final para o Uruguai.

Por causa da Segunda Guerra Mundial, a Copa do Mundo não vinha sendo disputada desde 1938; as Copas do Mundo de 1942 e 1946 foram canceladas. Após a guerra, a FIFA desejava ressuscitar a competição assim que possível, e começaram a planejar a próxima copa.

No pós-guerra, a maior parte do continente europeu estava em ruínas. Como resultado, a FIFA teve algumas dificuldades em encontrar algum país interessado em sediar o evento, uma vez que muitos governos acreditavam que o cenário mundial não favorecia uma celebração esportiva, e também era mais importante que os recursos que seriam investidos na Copa do Mundo não fossem extraídos de outras fontes mais urgentes.

Por algum tempo, a Copa do Mundo estava em risco de não ser realizada por causa de uma falta de interesse da comunidade internacional, até que o Brasil apresentou uma proposta ao Congresso da FIFA de 1946, se oferecendo a sediar o evento, contanto que o torneio fosse realizado em 1950 (estava originalmente planejado para 1949). Brasil e Alemanha eram os principais candidatos à cancelada Copa do Mundo de 1942; uma vez que tanto os torneios de 1934 e 1938 foram sediados na Europa, historiadores do futebol geralmente concordam que o evento de 1942 provavelmente seria sediado por um país sul-americano. A nova proposta brasileira era muito semelhante a de 1942 e foi rapidamente aceita.

LOCAIS DOS JOGOS:

Seis cidades sediaram o torneio:

* Belo Horizonte, Estádio Raimundo Sampaio (Independência)

* Curitiba, Estádio Durival Britto e Silva (Vila Capanema)

* Porto Alegre, Estádio dos Eucaliptos

* Recife, Estádio Adelmar da Costa Carvalho (Estádio da Ilha do Retiro)

* Rio de Janeiro, Estádio Jornalista Mário Filho (Estádio do Maracanã)

* São Paulo, Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (Estádio do Pacaembú)

A COMPETIÇÃO:

Na 1ª fase, o Brasil venceu por 4 a 0 o México, empatou em 2 a 2 com a Suíça (neste jogo o Brasil atuou com jogadores paulistas, pois o jogo foi no Pacaembu o único fora do Maracanã, desfigurando a seleção) e venceu a Iugoslávia por 2 a 0.

Uma das grandes decepções foi a Inglaterra, que perdeu por 1 a 0 para os Estados Unidos, numa das maiores zebras de todos os tempos. No seu grupo a classificada foi a Espanha, “a fúria”, que venceu a Inglaterra por 1 a 0, o Chile por 2 a 0 e os EUA por 3 a 1. O Uruguai só enfrentou a Bolívia em Recife e goleou 8 a 0. A Itália, bicampeã mundial, também caiu na 1ª fase, mas o time não era nem sombra de antes devido ao trágico acidente aéreo que vitimou o time inteiro do Torino, base da Squadra Azurra. Os classificados foram os suecos, que ganharam da Itália por 3 a 2 e empataram com o Paraguai em 2 x 2, garantindo passagem para a fase seguinte. Na final, um quadrangular inédito e único em copas: Brasil, Suécia, Espanha e Uruguai.

Brasil 7 a 1 na Suécia e Brasil 6 a 1 na Espanha garantiram ao Brasil uma boa vantagem frente ao Uruguai. Em 16 de julho diante de um público de 199.954 pessoas (alguns estimam cerca de 205 000 espectadores) no Maracanã, o Brasil precisava apenas empatar com o Uruguai e o troféu seria dos donos da casa. Após vitórias esmagadoras contra Espanha e Suécia, parecia certo que os brasileiros fossem ganhar o título, especialmente quando Friaça abriu o placar aos dois minutos do segundo tempo. Porém o Uruguai empatou com Juan Alberto Schiaffino e, com 11 minutos faltando para o final da partida, virou o jogo com um gol de Alcides Ghiggia, tornando-se campeões mundiais pela segunda vez.

O MARACANAÇO

O jogo final é conhecido como maracanaço, derivada uma expressão latina usada pelos adversários para provocar os brasileiros.

O silêncio tomou conta do Maracanã às 16 horas e 50 minutos do dia 16 de julho. O Brasil precisava de um empate. Saiu ganhando e perdeu por 2 a 1. Desolados, os quase 200 mil torcedores demoraram mais de meia hora para deixar o estádio. O time brasileiro fez trinta lances a gol (dezessete no primeiro tempo e treze no segundo). Os jogadores cometeram quase o dobro de faltas, um total de 21, contra apenas onze do Uruguai.

O presidente da FIFA, Jules Rimet, conta um caso curioso no seu livro La historie merveilleuse de la Cope du Monde:”Ao término do jogo, eu deveria entregar a Copa ao capitão do time vencedor. Uma vistosa guarda de honra se formaria desde a entrada do campo até o centro do gramado, onde estaria me esperando, alinhada, a equipe vencedora (naturalmente, a do Brasil). Depois que o público houvesse cantado o hino nacional, eu teria procedido a solene entrega do troféu. Faltando poucos minutos para terminar a partida (estava 1 a 1 e ao Brasil bastava apenas o empate), deixei meu lugar na tribuna de honra e, já preparando os microfones, me dirigi aos vestiários, ensurdecido com a gritaria da multidão”.

Aconselhado a descer devagar a escada até o vestiário, Jules Rimet ia acompanhado por delegados da FIFA, dirigentes brasileiros e guardas armados com a missão de proteger a taça de ouro.

“Eu seguia pelo túnel, em direção ao campo. A saída do túnel, um silêncio desolador havia tomado o lugar de todo aquele júbilo. Não havia guarda de honra, nem hino nacional, nem entrega solene. Achei-me sozinho, no meio da multidão, empurrado para todos os lados, com a Copa debaixo do braço”

Jules Rimet não conseguiu entregar a taça e decidiu se retirar. Mas logo depois voltou e Obdulio Varela recebeu a taça. Rimet disse: “Estou feliz pela vitória que vocês acabam de conquistar. Cheia de mérito, sobretudo por ter sido inesperada. Com minhas felicitações”.

Na tentativa de encontrar um culpado para a derrota do Brasil, os supersticiosos de plantão culparam a troca do local de concentração na véspera da final. O Brasil trocou a concentração de Joá pelo estádio do Vasco da Gama em São Januário. Outros culpam Flávio Costa pelas 2 horas de missa na manhã do jogo impostas pelo treinador aos jogadores, que rezaram de pé.

Tabela de 1950(clique para ampliar):

Grupo 1:

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Fase final

CURIOSIDADES:

* Brasil 7 x 1 Suécia e Brasil 6 x 1 Espanha foram as duas maiores goleadas da seleção em Copas.

* O iugoslavo Rajko Mitić bateu a cabeça em uma viga do vestiário minutos antes do jogo contra o Brasil. O atacante foi obrigado a entrar em campo com atraso. Azar da Iugoslávia. Enquanto Mitić ainda estava no vestiário para receber seu curativo, o Brasil fez 1 x 0.

* Durante a Segunda Guerra Mundial, Jules Rimet transferiu a sede da Fifa de Paris para Zurique como forma de evitar a influência nazista. Falava-se que havia um plano de Hitler para levar a entidade a Berlim.

* Várias seleções desistiram de participar da Copa, como França, Turquia, Portugal, Escócia e até Índia e Birmânia. Em geral, os países se sentiram desencorajados pelo custo da viagem até o Brasil. Mas o caso da Escócia foi raro. Superados pelos ingleses nas Eliminatórias, os escoceses achavam que não havia motivos para disputar um torneio no qual participaria a Inglaterra.

* Com a não-participação da França, Bélgica e Romênia, que haviam participado de todas as Copas anteriores, o Brasil se tornou o único país do mundo a enviar sua seleção a todas as edições do Mundial, marca que dura até os dias atuais.

* A vitória da seleção amadora dos Estados Unidos sobre a Inglaterra é considerada a maior zebra da história das Copas. Inventores do esporte, os ingleses participavam pela primeira vez de um Mundial e chegaram ao Brasil como favoritos ao título. Enquanto isso, os norte-americanos tinham uma equipe amadora, formada por imigrantes. O autor do gol foi Gaetjens, nascido no Haiti. Em 2005, foi lançado um filme sobre a partida, Duelo de Campeões.

* Enquanto o Brasil goleava a Espanha, o público cantava a marchinha “Touradas de Madri”, composta por João de Barro, o Braguinha, em 1938.

* Enquanto jogavam Brasil e Espanha no Maracanã, no Pacaembu em São Paulo, jogavam Suécia e Uruguai. O empate em 2-2 daria por antecipação o título ao Brasil, já que este goleava a Espanha por 6-1. Mas aos 40 minutos do segundo tempo (85′ no tempo corrido), Ghiggia fez o gol que deu a vitória ao Uruguai, e tirando o título por antecipação do Brasil.

* Curiosamente, o gol que Ghiggia marcou contra a Suécia foi originada de uma jogada na direita, onde ele ganhou na corrida do lateral-esquerdo sueco, chutando na saída do goleiro. De um jeito semelhante, ele fez o gol do título na final contra o Brasil no Maracanã, quatro dias depois.

* Cerca de 200 mil pessoas (cerca de 10% da população carioca na época) foram ao Maracanã para ver a decisão contra o Uruguai. Seria o maior público da história do futebol se não houvesse “apenas” 173.850 pagantes. Com isso, Brasil x Paraguai das Eliminatórias para a Copa de 1970, com 183.341, é o maior público oficial do futebol.

* Jornais da época dizem que a torcida, após a virada uruguaia, continuou incentivando a seleção brasileira, o que vai contra a lenda de que o Maracanã se silenciou nos minutos finais.

* A Itália tentou defender seu título com uma equipe fraca devido ao desastre de Superga, acidente aéreo que matou todo o time do Torino (base da Azzurra) em 1949.

* Existe uma lenda no Maracanã que, devido a quantidade de pessoas na final (200.000 presentes), as pessoas tinham que ficar em pé e de lado para que coubesse todos no estádio.

É isso aí, no próximo post, vou colocar as histórias das copas de 1954 a 1966, período em que o Brasil se sagrou bicampeão mundial de futebol.

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Depois de mais um ano, estamos aqui de novo, para muitos o começo do ano é só uma continuidade do já fazem a muito tempo: sendo trabalhando, tocando em banda, vagabundeando, etc… Para outros é a esperança de que tudo mude, para melhor de preferência, para que não surge nenhum maluco americano e detone com a economia de novo, para que meu time, enfim, ganhe uma libertadores, para que o futuro, volte a ter um caminho correto para todos.

Mas também é um ano que devemos olhar um pouco mais para a natureza, porque se não tratá-lá bem, muita coisa vai acontecer,  é só observar o que está ocorrendo por aí. Nunca devemos desafiar algo que é muito superior a nós, porque simplesmente dependemos dela, nós fazemos parte dela, não é só a Onça Pintada, nem o Tamanduá Bandeira que correm perigo de extinção, pode ser quem for, até aquele que mora no 25º andar no centro de uma metrópole, se não cuidar da natureza, pode demorar para chegar nele, mas vai sofrer as consequências do descuido com o planeta Terra.

Espero que este ano tudo corra bem para todos, muita gente diz que devemos ter metas nas nossas vidas, é a mais pura realidade.

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